quarta-feira, 22 de julho de 2015

Com ou sem Janot, a Lava Jato segue

A eventual rejeição do Senado ao nome indicado por Dilma Rousseff para Procurador-Geral da República, em agosto, não será assimilada em silêncio pelo Ministério Público Federal. A escolha de alternativa que não tenha o endosso da categoria tornará o órgão "rebelado" e "ingovernável", na opinião de integrantes da força-tarefa que investiga políticos envolvidos na Operação Lava Jato.

Dilma deve escolher o mais votado da eleição em que procuradores indicarão, no próximo mês, listra tríplice para o comando do órgão. O atual procurador-geral, Rodrigo Janot, é o preferido para ganhar o pleito. O Senado pode endossar ou rejeitar a escolha, em votação secreta. Janot estaria ameaçado porque abriu investigação contra vários senadores.

De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, uma mudança de comando na PGR não mudaria os rumos da Lava Jato, "uma operação que tem o apoio de cem por cento da categoria". Afirma que rejeitar Janot para enterrar as investigações, seria inútil.

Fonte: Mônica Bergamo

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