A eventual rejeição do Senado ao nome indicado
por Dilma Rousseff para Procurador-Geral da República, em
agosto, não será assimilada em silêncio pelo Ministério Público Federal. A escolha de alternativa que não tenha
o endosso da categoria tornará o órgão "rebelado" e
"ingovernável", na opinião de integrantes da força-tarefa que
investiga políticos envolvidos na Operação Lava
Jato.
Dilma deve escolher o mais
votado da eleição em que procuradores indicarão, no próximo mês, listra
tríplice para o comando do órgão. O atual procurador-geral, Rodrigo Janot, é o preferido para
ganhar o pleito. O Senado pode
endossar ou rejeitar a escolha, em votação secreta. Janot estaria ameaçado porque abriu investigação contra vários
senadores.
De acordo com o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da
República, uma mudança de comando na PGR
não mudaria os rumos da Lava Jato,
"uma operação que tem o apoio de cem por cento da categoria". Afirma que
rejeitar Janot para enterrar as
investigações, seria inútil.
Fonte: Mônica Bergamo
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