... há algo difuso e ominoso se aproximando nos
céus do Brasil, à espera que alguém
se dê conta e diga “Epa” para
detê-lo? Precisamos urgentemente de um “Epa” para acabar com esse clima.
Pessoas trocando insultos nas redes sociais,
autoridades e ex-autoridades sendo ofendidas em lugares públicos, uma pregação
francamente golpista envolvendo gente que você nunca esperaria, uma discussão
aberta dentro do sistema jurídico do país sobre limites constitucionais do
poder dos juízes… Epa, pessoal.
Se está faltando algo para nos avisar quando
chegamos ao ponto de reconhecimento irreversível, proponho um: o momento da
posse do Eduardo Cunha na
presidência da nação, depois do afastamento da Dilma e do Temer.
Texto: Luís Fernando Veríssimo
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