A besteira e estupidez parecem fazer parte do
nosso cotidiano, de nossas ações políticas e sociais, num anedotário sem fim que
ainda permeia os dias de hoje. Foi com este material facilmente encontrado nos
partidos políticos, nas casas legislativas, nos executivos de qualquer escalão,
nas religiões, no rádio e na televisão que o cronista carioca Sérgio Porto começou a publicar o Febeapá – Festival de besteiras que assola
o país.
Dotado de incrível senso de humor, Sérgio passou a utilizar o pseudônimo
de Stanislaw Ponte Preta e com ele
exercitar a pândega brasileira através de personagens como Primo Altamirando, Tia Zulmira e noticias que os seus leitores
recortavam de jornais de seus estados, escancarando os sinais da imbecilidade
que reinava e ainda atravanca o nosso país.
Só que o que era engraçado virou
trágico, nesta imensa farsa nacional. Fui leitor de Stanislaw, de quem ainda guardo alguns de seus livros, que agora
foram compilados pela editora Companhia
das Letras em quase 500 páginas. Vale a pena conhecer o Febeapá do Stanislaw Ponte Preta.
Foto: Ilustrativa
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