terça-feira, 14 de julho de 2015

O Cubo Mágico

Nunca tive nenhuma familiaridade com o quebra cabeça o Cubo Mágico, nunca adquiri um, e os poucos minutos de contato com a geringonça me despertou a fúria de lançá-lo sobre a parede ou reduzi-lo a pó com algumas pedradas ou uma única e certeira marretada. Felizmente não levei a cabo a intenção, até pelo prejuízo de fazer a reposição ao seu dono e senhor de todo o tempo do mundo para tornar o insuportável cubo com seus lados cada qual de uma mesma cor. Trabalho de maluco.

Mas, não. Recentemente li que a proeza tem torneios, concursos nacionais e internacionais de adeptos da engrenagem, que disputam o menor tempo possível para concluir a tarefa de por os quadradinhos coloridos todos de um mesmo lado. São tempos impressionantes, para quem passa horas, dias, semanas tentando sem conseguir, saber que em poucos minutos estes competidores são capazes de se tornarem campeões em 05 ou 06 minutos. 

A existência de sites na internet para a sua resolução pode ser o caminho das pedras, mas só o caminho, algumas pistas, já que a sua conclusão depende de uma destreza pessoal, que cada participantes tem a sua, claro. Sem preconceito, mas saber que o praticante e campeão brasileiro tem quase 02 metros de altura, braços longos, andar desengonçado e olhar de quem está diante do apocalipse sem qualquer espanto, meio “nerd”, meio aluado, talvez explique a sua incursão vitoriosa pelo Cubo Mágico.

Foto: Cubo de Rubik

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