Nunca tive nenhuma familiaridade com o quebra
cabeça o Cubo Mágico, nunca adquiri
um, e os poucos minutos de contato com a geringonça me despertou a fúria de
lançá-lo sobre a parede ou reduzi-lo a pó com algumas pedradas ou uma única e
certeira marretada. Felizmente não levei a cabo a intenção, até pelo prejuízo de
fazer a reposição ao seu dono e senhor de todo o tempo do mundo para tornar o insuportável
cubo com seus lados cada qual de uma mesma cor. Trabalho de maluco.
Mas, não. Recentemente li que a proeza tem
torneios, concursos nacionais e internacionais de adeptos da engrenagem, que
disputam o menor tempo possível para concluir a tarefa de por os quadradinhos
coloridos todos de um mesmo lado. São tempos impressionantes, para quem passa
horas, dias, semanas tentando sem conseguir, saber que em poucos minutos estes
competidores são capazes de se tornarem campeões em 05 ou 06 minutos.
A existência
de sites na internet para a sua resolução pode ser o caminho das pedras, mas só
o caminho, algumas pistas, já que a sua conclusão depende de uma destreza
pessoal, que cada participantes tem a sua, claro. Sem preconceito, mas saber
que o praticante e campeão brasileiro tem quase 02 metros de altura, braços longos,
andar desengonçado e olhar de quem está diante do apocalipse sem qualquer
espanto, meio “nerd”, meio aluado, talvez explique a sua incursão vitoriosa
pelo Cubo Mágico.
Foto: Cubo de Rubik
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