quarta-feira, 15 de julho de 2015

Insônia municipal

As investigações sobre o esquema de fraudes com verbas federais destinadas à educação básica, desbaratado ontem pela Operação Águia de Haia, revelaram a existência de um tipo de “tabela” nas negociações de empresários presos pela PF com prefeitos e secretários de cidades do interior baiano.

Segundo um dos integrantes da operação, R$ 2 milhões era o valor aproximado para fechar contratos superfaturados com empresas do paraibano Kells Belarmino Mendes -  a KBM Informática e a KTech -,  em troca de 10% de propina sobre o montante. 

Grande parte das licitações sob a mira da PF e do Ministério Público Federal está nessa faixa. Caso das prefeituras de Ruy Barbosa (R$ 2,6 milhões) e de Mairi, Uauá, Camamu e Mirangaba, todas em torno de R$ 2,2 milhões.

Fonte: Correio

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