Há uma aura de superstição e medo sobre agosto,
que nem ele, coitado, sabe o porquê. É uma espécie de "patinho feio" entre os
meses do ano. Se janeiro é a chegada do ano novo e das férias; fevereiro e
março, meses do carnaval, abril foi quando acharam o Brasil quando queriam as Índias;
maio é das noivas, junho das festas populares, julho das férias, setembro da
primavera, outubro das crianças, novembro já é fim de ano e dezembro é
dezembro. Agosto não é nada, ou o mês do desgosto, como querem os supersticiosos.
Que não seja assim, embora não traga boas
lembranças do mês de agosto pelo fato de ter perdido aos 17 anos o convívio com
Mãe Maria, ainda que no dia 15, seja a data que a Igreja Católica celebra a Assunção de Nossa Senhora, quando a Virgem Maria teria sido transportada em
corpo e alma aos céus. A simbologia religiosa e a relação com o dia da partida
de Mãe Maria é confortante, e faz
jus a sua bondade e ao seu amor. Se agosto é nada, o fato ganha para mim uma
dimensão astral, um encontro com o Pai
de todos nós. Que essa paz reine em todos os corações. Amém!
Foto: Ilustrativa
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