A morte do vaqueiro Raimundo Jacó por possível concorrente seu, por inveja, ao resgatar
uma novilha sumida, ficou tendo a sua memória reverenciada a partir de 1971 com
a celebração da Missa do Vaqueiro. A
cerimônia é realizada em Serrita,
sertão pernambucano e chegou a se tornar um evento nacional como celebração da Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém, mas foi perdendo
visibilidade e ajuda governamental, sem no, entanto, deixar de ser bem
frequentada, como este ano que reuniu mais de 70 mil pessoas.
Raimundo
Jacó
por ser primo de Luis Gonzaga foi
homenageado pelo eterno Lua, com a
música Morte do vaqueiro. A missa
tem suas particularidades como ser celebrada por um padre de batina e chapéu de
couro e uma comunhão que ao invés de hóstia os fieis partilham queijo rapadura
e farinha de mandioca e nas oferendas os vaqueiros deixam botas, chapéus,
chicotes, rédeas e selas. Mais nordestino impossível.
Foto: Ilustrativa
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