sábado, 19 de outubro de 2013

A "economista" Marina Silva

Não fosse a política brasileira a pantomima que é, onde tudo faz sentido, ou sentido nenhum, não causaria qualquer espanto que pessoas que ontem eram células importantes do governo, através de ministérios e estatais de grande visibilidade e altas dotações orçamentárias (ah, estas dotações!), hoje se mostram ao eleitorado, à cata de votos, como oposição, contrárias ao que antes apoiavam ou faziam parte. "Gente hipócrita, gente estúpida".

É o caso desta Marina Silva, cria do PT, onde conseguiu projeção nacional em escala crescente como a ocupação do Ministério do Meio Ambiente, ainda que sua ideia de ambiente natural seja a preservação, sob qualquer argumento, dos “matinhos”, das “plantinhas”, dos “bichinhos” tudo diminutivamente como a sua figura messiânica e redentora. E hoje se transformou, como camaleoa que é, em porta voz de naturalistas, ecológicos do Greenpeace, banqueiros da Avenida Paulista, moradores dos Jardins e do Leblon, da imprensa golpista e por aí vai a salada indigesta.

E ela prossegue em sua tarefa política de agradar a todos, falando de tudo, principalmente do que não sabe, nem conhece, como de economia, mas que ainda consegue decorar “script” conforme o figurino de ocasião. Por falar em economia faz lembrar um personagem impagável de Jô Soares, satirizando o economista Delfim Neto que foi alçado à condição de Ministro da Agricultura no governo do General Figueiredo, e da sua dificuldade em distinguir um pepino de um nabo, um tomate de um caqui. Se seus assessores não contiveram o ímpeto falastrão da ex-ministra do governo Lula, em breve ela cairá nas graças do Zorra Total que está carente de atrações e excentricidades, pois é uma draga só e, arrasta um Ibope de fazer rir (mesmo) o SBT e a Record

O seu irmão e camarada de fé evangélica, o notório Deputado Marco Feliciano, já saltou fora do barco e fez ecoar que se depender dele nenhum evangélico lhe seguirá, dado o seu oportunismo político e a sua busca desenfreada por poder, qualquer que seja. Quanto ao pavão Dudu, um caso à parte.
 
Foto: Marina Silva

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