Domingo, tempo nublado, ainda que sem as pancadas, diria porradas, de chuva do inicio da semana, caminhei em direção ao Porto da Barra, para a caminhada matinal se bem que ultimamente comprometida por um tal de “esporão” que me maltrata o calcanhar do pé esquerdo. Dor e dor, “nesses passos lentos, de agora, caminhando sempre comigo/já correram tanto na vida”.
Na Barra,
mais uma vez, me detive no trecho da praia, quase em frente ao Hospital Espanhol, para apreciar o
trabalho do escultor de areia. Ele não abandonou os seus temas constantes, a
morena de bunda, coxas e panturrilhas avolumadas, estirada na areia ao lado do
carro encalhado, literalmente, na areia. Porem, desta vez o espaço foi decorado
com um sofá e uma mesa lateral, compondo a obra mais alguns adereços a exemplo
de um telefone, um pequeno jarro com flores todos utilizados na composição
cenográfica dos objetos que formavam o painel na areia da praia. Sem falar na
almofada no sofá, na parte de baixo do biquíni da morena e da jante do carro
atolado. O cara é um artista e merece ser observado além de ajudado com
qualquer colaboração.
Foto: Escultor na areia da Barra
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