A poesia de Arnaldo Antunes traduz em verso o universo do garoto que tem um
pai, mas não um amigo, um companheiro que possa ao menos participar de seu dom
para a pintura, gravuras de animais, em especial de cavalos. Ponte que se
estabelece com o seu avó paterno que nem sequer o conhece, como ele ao neto.
Mas os versos dizem mais sobre a solidão e busca de Pedro:
Vê
“Tô” bem aqui
Sim
Vê que é assim
Só
Vem
Deixa eu seguir
Bem
Só, olha pra mim
Agora, agora, agora, agora
Eu era, eu era e ia, ia
Agora, agora, agora, agora
Eu era, eu era e ia, ia e vou
Agora, agora, agora
Eu era, eu era, era, era e sou
Olha prá mim.
“Tô” bem aqui
Sim
Vê que é assim
Só
Vem
Deixa eu seguir
Bem
Só, olha pra mim
Agora, agora, agora, agora
Eu era, eu era e ia, ia
Agora, agora, agora, agora
Eu era, eu era e ia, ia e vou
Agora, agora, agora
Eu era, eu era, era, era e sou
Olha prá mim.
Vídeo: Youtube
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