Acima, reprodução da capa do exemplar do PASQUIM com a entrevista da eterna Leila Diniz. A curiosidade desta entrevista é a quantidade de palavrões ditos pela libertária atriz a cada pergunta respondida e que como não podiam ser reproduzidas na impressão do jornal, afinal vivíamos tempos negros de censura, foram espalhados pelo texto muitos asteriscos onde ela teria proferido “porra” e “sacana” entre outras delicadezas, aos montes.
Leila
Diniz
foi um passo à frente no seu tempo, pela sua ingenuidade na quebra de
paradigmas de costumes e comportamentos, como foi o PASQUIM para o jornalismo brasileiro que deixou a carranca, o falso
moralismo, a pretensa seriedade pelo coloquialismo, um papo reto com os seus
leitores, sem subterfúgios, sem linguagem empolada, para letrados. Não foi à
toa que Leila se tornou a musa do PASQUIM, num tempo em que ser musa era
uma honraria, uma deferência. Grande Leila
Diniz!
Foto: Exemplar do PASQUIM.
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