O ex-governador de Pernambuco, o lendário Miguel Arraes, um monólito de integridade política, uma rocha ideológica desprovida de temor, onde estiver, deve estar se perguntando em que mãos foram parar o seu legado histórico e político.
Lamentavelmente, Dr. Arraes, foi abocanhado por seu neto, Dudu, o pavão pernambucano, governador de seu estado e mais um traíra
oportunista com quem a presidente Dilma
Rousseff imaginou ter como aliado. E foi até o mês passado, cercado de
ministérios e presidências de estatais até quando estes cargos e esta presença
no governo da presidente eram de sua conveniência, até quando pode usufruir
desta proximidade para montar o figurino com que se apresentaria como opção
para esta mesma presidente. Parece brincadeira, mas é tão somente o hábito contumaz
de trair e coçar deste aleijão que é a classe política brasileira.
Pesquisa divulgada ontem pelo IBOPE em parceria com o Estadão, mostra que a presidente Dilma ganharia a eleição do próximo
ano, ainda no primeiro turno, fosse qualquer dos candidatos que despontam como
seus adversários em 2014. É cedo
para qualquer prognóstico, mas os candidatos que dizem ser de “oposição” como Marina, Dudu e Aécio não passariam do primeiro turno, ou porque já foram
identificados como traíras ou farinhas de um mesmo embornal ou pela falta de
credibilidade que possa despertar no eleitorado.
Por falar em credibilidade e
em candidato, o senador Aécio Neves afirmou: “nós
precisamos reestatizar a Petrobras, entregar a Petrobras novamente aos
brasileiros e aos seus interesses”, mesmo que não se saiba
o que isto possa significar, a não ser uma de suas tantas declarações que
espera se tornar manchete de jornais da grande imprensa, a sua base, sua trincheira,
sua vitrine.
Foto: Dudu, Aécio e Marina
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