Curso relâmpago de FHC sobre engavetamento de
investigações
Para um governo não ser investigado por nada, há que tomar alguns cuidados iniciais. Quem pretende roubar ou deixar roubar tem que criar um ambiente em que investigações sejam abortadas no nascedouro. Abaixo, os três mandamentos do governante ímprobo tupiniquim.
1 – Estabeleça relações íntimas com donos de
grandes meios de comunicação. Almoce com eles, peça opinião deles, vá às festas
deles e aceite imposições.
2 – Aparelhe a Procuradoria Geral da República. Coloque um aliado no cargo. Só o PGR pode processar o presidente da República, Ministros e Parlamentares. Se o PGR for “seu”, meio caminho estará
andado.
3 – Aparelhe a Polícia Federal. Como na PGR,
coloque um aliado no cargo de Diretor
Geral da PF. Esse cargo permitirá que o presidente da República encerre ou impeça investigações, transfira delegados
“independentes” etc.
O “mestre”
FHC seguiu esse roteiro. Ao assumir a presidência da República, em 1995, a
primeira previdência – não é providência, é previdência mesmo – foi nomear
procurador-geral da República um
primo do vice-presidente, Marco Maciel.
O Procurador Geraldo Brindeiro foi nomeado por FHC em 28 de junho de 1995 e só deixou o cargo quando o
sucessor do tucano, Lula, assumiu a Presidência pela primeira vez, em 2003.
Fonte: Movimento dos Sem-Mídia
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