quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Engavetamento geral e irrestrito

Curso relâmpago de FHC sobre engavetamento de investigações

Para um governo não ser investigado por nada, há que tomar alguns cuidados iniciais. Quem pretende roubar ou deixar roubar tem que criar um ambiente em que investigações sejam abortadas no nascedouro. Abaixo, os três mandamentos do governante ímprobo tupiniquim.

1 – Estabeleça relações íntimas com donos de grandes meios de comunicação. Almoce com eles, peça opinião deles, vá às festas deles e aceite imposições.

2 – Aparelhe a Procuradoria Geral da República. Coloque um aliado no cargo. Só o PGR pode processar o presidente da República, Ministros e Parlamentares. Se o PGR for “seu”, meio caminho estará andado.

3 – Aparelhe a Polícia Federal. Como na PGR, coloque um aliado no cargo de Diretor Geral da PF. Esse cargo permitirá que o presidente da República encerre ou impeça investigações, transfira delegados “independentes” etc.

O “mestre” FHC seguiu esse roteiro. Ao assumir a presidência da República, em 1995, a primeira previdência – não é providência, é previdência mesmo – foi nomear procurador-geral da República um primo do vice-presidente, Marco Maciel. O Procurador Geraldo Brindeiro foi nomeado por FHC em 28 de junho de 1995 e só deixou o cargo quando o sucessor do tucano, Lula, assumiu a Presidência pela primeira vez, em 2003.

Fonte: Movimento dos Sem-Mídia

Nenhum comentário:

Postar um comentário