Todos nós que acompanhamos com mais ou menos
intensidade as disputas e os desdobramentos do esporte, nos mostramos indignados
com a decisão do STJD, órgão
jurídico ligado a CBF, no final do Campeonato Brasileiro de 2013. A perda
de pontos pela Portuguesa sob a suspeita de ter escalado um jogador sem
condições de atuar, pois suspenso, beneficiando clubes cariocas como Fluminense e Flamengo ameaçados de
rebaixamento em 2013, agora começa a exalar um mau cheiro, como se algo de
podre houvesse naquele imbróglio. E talvez haja.
A imprensa esportiva paulista em sua quase
totalidade e mesmo alguns desafetos do futebol carioca saíram em defesa da Portuguesa, como vítima de uma
injustiça, já que a suspensão do jogador não teria sido comunicada no tempo
devido, razão pois de sua escalação.
Uma investigação do Ministério Público acaba por concluir que a direção da Portuguesa foi avisada da
impossibilidade do jogador suspenso em atuar, isto é, não
poderia compor o elenco que iria a campo na última partida do Brasileiro. A decisão não foi comunicada
ao departamento técnico da equipe, pela direção da Portuguesa, que assim
escalou o jogador em campo, perdendo por consequência os tais pontos que
determinaram o seu rebaixamento para a segunda divisão.
O Ministério Público vai na direção de que alguém da Portuguesa recebeu dinheiro para omitir
a situação do jogador, cuja participação e perda de pontos beneficiou o Fluminense e ao Flamengo. Quem recebeu e quem pagou, é assunto para a polícia, já
que se fala em 4 a 20 milhões de compensação pela concretização da sujeira. Que
vergonha, e agora onde colocamos a nossa indignação à época? Na lata de lixo
mais próxima.
Charge: Mário Alberto - Portuguesa
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