O Gregório
Duvivier não é um global, mas a sua visibilidade na mídia é como se fosse,
tal os milhares de acessos ao Porta dos
Fundos onde é além de ator, também redator do programa que agora foi
incorporado à programação do canal fechado FOX.
Fora isso mantém uma coluna na Folha,
cada segunda feira, sempre bem antenada numa linguagem própria do esquete
da Porta, inteligente, criativa e
bum humorada.
Isso justifica as lotações esgotadas de Uma noite na lua, em duas sessões
nos dia 21 e 22 de novembro, sexta e
sábado, no Teatro SESC – Pelourinho,
que assisti ontem por ter antecipado a compra do ingresso, se não teria ficado
como tantos na porta do teatro esperando algum ingresso caído da lua. Com todo
cuidado vou dizer que não gostei o que parece ir na direção de que basta um
nome, para angariar gordas bilheterias e mais popularidade. De uma ideia
simplista, a peça trata de um escritor em busca do mote para concluir a sua
peça sobre um homem solitário em cima do
palco. A frase vira quase um bordão tal a quantidade de vezes que é repetida
durante os 60 minutos de sua duração.
Acho que bem mais perto de nos, atores
como Marcelo Prado, Lelo Filho, Jackson
Costa, Carlos Betão entre outros bons atores baianos poderiam ter este patrocínio
da Petrobrás com resultado
provavelmente mais consistente e teatralmente mais bem sucedido. Mas, o público,
será que ele viria ou tudo não gira como parte desta colonização sulista, onde
os de fora são sempre aceitos e bem visíveis?
Foto: Gregório Duvivier
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