O zagueiro Hideraldo
Luis Bellini, ou simplesmente Bellini,
capitão da seleção brasileira de futebol, campeã na Suécia, em 1958, faleceu em março deste ano, tendo como causa de
sua morte, o Mal de Alzheimer,
embora os médicos que o acompanharam e baseados em estudos de cientistas
americanos tentem explicar a origem de seu sofrimento iniciado há mais de 10
anos.
Médicos de universidade americana desenvolvem
pesquisas no sentido de explicar os efeitos de atividades em que a cabeça é
utilizada não como força do pensamento, mas na exposição da força física no
caso dos atletas de futebol e dos lutadores de boxes e similares. Zagueiros,
como Bellini, além dos pés têm na
cabeça outro membro frequentemente utilizado na defesa de sua área ou mesmo na
marcação de gols em nas equipes adversárias. Mas, não apenas os zagueiros estão
expostos aos solavancos da bola em suas cabeças, os atacantes entre outras
posições estão sempre a usar a sua como modo de defesa e ataque. Quanto aos
boxeadores é óbvia a exposição e as consequências de traumatismos entre outras
mazelas.
O curioso é a inclusão de roqueiros e adeptos
do “heavy-metal”, tanto no palco como na plateia, em que o balançar frenético
das cabeças é parte coreográfica imprescindível para quem assiste ou faz shows
de “rock n’roll”. Tudo isto é parte
deste estudo, porque o cérebro é solto na caixa óssea de nossa cabeça e, estas movimentações
ou impactos deixam por alguns ou muitos instantes o “miolo mole” dos atletas e roqueiros, mais perdido e inseguro que
moradores da periferia das grandes cidades.
Batendo de um lado pra outro, prá lá
e prá cá nas paredes ósseas, as lesões podem ser perfeitamente possíveis e
passíveis de ocorrer, então, convém certas moderações nos cabeceios ou nas
coreografias roqueiras. Pode ser!
Foto: Ilustrativa
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