sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Zagueiros e roqueiros segurem a cabeça

O zagueiro Hideraldo Luis Bellini, ou simplesmente Bellini, capitão da seleção brasileira de futebol, campeã na Suécia, em 1958, faleceu em março deste ano, tendo como causa de sua morte, o Mal de Alzheimer, embora os médicos que o acompanharam e baseados em estudos de cientistas americanos tentem explicar a origem de seu sofrimento iniciado há mais de 10 anos.

Médicos de universidade americana desenvolvem pesquisas no sentido de explicar os efeitos de atividades em que a cabeça é utilizada não como força do pensamento, mas na exposição da força física no caso dos atletas de futebol e dos lutadores de boxes e similares. Zagueiros, como Bellini, além dos pés têm na cabeça outro membro frequentemente utilizado na defesa de sua área ou mesmo na marcação de gols em nas equipes adversárias. Mas, não apenas os zagueiros estão expostos aos solavancos da bola em suas cabeças, os atacantes entre outras posições estão sempre a usar a sua como modo de defesa e ataque. Quanto aos boxeadores é óbvia a exposição e as consequências de traumatismos entre outras mazelas.

O curioso é a inclusão de roqueiros e adeptos do “heavy-metal”, tanto no palco como na plateia, em que o balançar frenético das cabeças é parte coreográfica imprescindível para quem assiste ou faz shows de “rock n’roll”. Tudo isto é parte deste estudo, porque o cérebro é solto na caixa óssea de nossa cabeça e, estas movimentações ou impactos deixam por alguns ou muitos instantes o “miolo mole” dos atletas e roqueiros, mais perdido e inseguro que moradores da periferia das grandes cidades. 

Batendo de um lado pra outro, prá lá e prá cá nas paredes ósseas, as lesões podem ser perfeitamente possíveis e passíveis de ocorrer, então, convém certas moderações nos cabeceios ou nas coreografias roqueiras. Pode ser! 

Foto: Ilustrativa

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