quinta-feira, 9 de julho de 2015

Chorando se foi...

Como era de se esperar os programas esportivos no radio e nas TVs e os colunistas dos jornais, de ontem, todos estiveram em sintonia com variadas escalas no aniversário do tsunami alemão contra o bando de Felipão, em pleno estádio Mineirão naquele 08 de julho de 2014, pela Copa do Mundo.

Todos foram quase unânimes em dizer que nada mudou um ano depois, a não ser a prisão do vice-presidente da CBF, graças a polícia americana e, as investigações da Policia Federal e Ministério Público contra o atual Presidente, cujos dias se esperam contados. Quanto ao futebol trocou-se um treinador ultrapassado por outro Barrichello cujas conquistas foram meras obras do acaso, já que seu estilo “brucutu” de chutões e retranca depende da genialidade dos atletas de que de suas possíveis teorias táticas, da qual a recente Copa América é o mais claro exemplo.

Em um ponto, entre tantos, muitos concordavam, quanto a mudança na Lei Pelé que facilita o êxodo de jovens promessas, meninos em formação, em busca dos fartos mercados financeiros do futebol nos Emirados Árabes, Índia, China e clubes europeus, levados por empresários que se apresentam como um espécie de tutor de verdadeiras crianças, com o aval dos pais. 

Qualquer destes jovens tem um empresário, que é responsável por uma carreira que ainda nem iniciou e cujo investimento, como qualquer deles, pode ou não ser rentável. Mas, arrisca-se. Vale lembrar que um destes empresários de atletas, formados ou em formação, é o atual coordenador da seleção brasileira de futebol. “Nada mudou, não me iludo e contudo...”

Foto: Ilustrativa

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