É salutar ver em postos da burocracia oficial,
tanto municipal ou estadual, pessoas como o diretor teatral Fernando Guerreiro, na Fundação Gregório de Matos ou do
professor e poeta Jorge Portugal na Secretaria de Cultura do Estado. São
pessoas certas nos lugares também, e bem diferente do Ministro dos Esportes, o deputado do PRB-MG, George Hilton, pastor evangélico da Igreja de Edir Macedo e usado pela presidente
como barganha politica para a sustentação de sua base aliada.
Errado, não por
ser pastor evangélico, já que isto é caso de polícia, como a sua detenção no
aeroporto do Rio, com malas de
dinheiro, em 2005, mas por saber tanto de esportes como nos dos costumes do Azerbajão.
O que pesa contra Fernando e Portugal, não
por culpa suas, são as diminutas dotações orçamentárias de seus órgãos, visto
que desde e sempre a cultura é tratada como um penduricalho na engrenagem
pública e ficando com as migalhas do bolo das receitas governamentais. Mas,
mesmo assim eles pretendem honrar o posto buscando para seus projetos parcerias
com órgãos privados, como Portugal que
assinou convênio com a animoteca (biblioteca móvel) de Mãe Stella e a inauguração da biblioteca virtual com a obra da
historiadora, recentemente falecida, Consuelo
Pondé de Sena. Vai se fazendo o que se pode, conforme o balanço do mar.
Foto: Câmara de Vereadores de Salvador
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