sábado, 4 de julho de 2015

Driblando a crise

É salutar ver em postos da burocracia oficial, tanto municipal ou estadual, pessoas como o diretor teatral Fernando Guerreiro, na Fundação Gregório de Matos ou do professor e poeta Jorge Portugal na Secretaria de Cultura do Estado. São pessoas certas nos lugares também, e bem diferente do Ministro dos Esportes, o deputado do PRB-MG, George Hilton, pastor evangélico da Igreja de Edir Macedo e usado pela presidente como barganha politica para a sustentação de sua base aliada. 

Errado, não por ser pastor evangélico, já que isto é caso de polícia, como a sua detenção no aeroporto do Rio, com malas de dinheiro, em 2005, mas por saber tanto de esportes como nos dos costumes do Azerbajão.

O que pesa contra Fernando e Portugal, não por culpa suas, são as diminutas dotações orçamentárias de seus órgãos, visto que desde e sempre a cultura é tratada como um penduricalho na engrenagem pública e ficando com as migalhas do bolo das receitas governamentais. Mas, mesmo assim eles pretendem honrar o posto buscando para seus projetos parcerias com órgãos privados, como Portugal que assinou convênio com a animoteca (biblioteca móvel) de Mãe Stella e a inauguração da biblioteca virtual com a obra da historiadora, recentemente falecida, Consuelo Pondé de Sena. Vai se fazendo o que se pode, conforme o balanço do mar.

Foto: Câmara de Vereadores de Salvador

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