sexta-feira, 3 de julho de 2015

Festa na Bahia - 2 de Julho

Se fosse dado ao trabalhador baiano, em especial, escolher qual feriado ele optaria em caso de escolha entre o 7 de setembro e o 2 de julho, certamente seria o último, a titulo de gozo, em que um anularia o outro. Ou a Independência do Brasil ou da Bahia bradaria o patronato que se arrepia, se desespera a cada feriado, que faz a festa e farra do trabalhador. Mas, por enquanto deixa estar prá ver como fica e fica bem, como ontem se viu nas ruas da cidade.

Se a Independência do Brasil é um fato histórico, como a maior parte deles em nossa história, carente de respeitabilidade, de coisa séria, já que consequência de acordo, conchavos como tudo por aqui, a Independência da Bahia e, por conseguinte do Brasil foi fruto de heroísmo, de lutas e sangue derramado. São estas batalhas a cada ano reverenciadas da Lapinha à Praça Municipal, de lá ao Campo Grande aos pés do caboclo. 

São manifestações espontâneas do povo baiano nas ruas por onde passa o cortejo conduzindo os carros alegóricos do caboclo e da cabocla, símbolos do arrojo e da determinação na luta contra as tropas portuguesas rebeldes ao grito (ou sussurro) de Dom Pedro I, às margens plácidas do Ipiranga. Não podia dar certo, como não deu. E ao contrário da história oficial que minimiza o feito baiano e histórico, fiquemos pois, com “nunca mais o despotismo/regerão nossas ações/com tiranos não combinam/brasileiros corações”.

Foto:Ilustrativa

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