Se fosse dado ao trabalhador baiano, em
especial, escolher qual feriado ele optaria em caso de escolha entre o 7 de setembro e o 2 de julho, certamente seria o último, a titulo de gozo, em que um
anularia o outro. Ou a Independência do Brasil
ou da Bahia bradaria o patronato que
se arrepia, se desespera a cada feriado, que faz a festa e farra do
trabalhador. Mas, por enquanto deixa estar prá ver como fica e fica bem, como
ontem se viu nas ruas da cidade.
Se a Independência
do Brasil é um fato histórico, como a maior parte deles em nossa história,
carente de respeitabilidade, de coisa séria, já que consequência de acordo,
conchavos como tudo por aqui, a Independência
da Bahia e, por conseguinte do Brasil
foi fruto de heroísmo, de lutas e sangue derramado. São estas batalhas a cada
ano reverenciadas da Lapinha à Praça Municipal, de lá ao Campo Grande aos pés do caboclo.
São
manifestações espontâneas do povo baiano nas ruas por onde passa o cortejo
conduzindo os carros alegóricos do caboclo e da cabocla, símbolos do arrojo e
da determinação na luta contra as tropas portuguesas rebeldes ao grito (ou
sussurro) de Dom Pedro I, às margens
plácidas do Ipiranga. Não podia dar certo, como não deu. E ao contrário da
história oficial que minimiza o feito baiano e histórico, fiquemos pois, com “nunca
mais o despotismo/regerão nossas ações/com tiranos não combinam/brasileiros
corações”.
Foto:Ilustrativa
Nenhum comentário:
Postar um comentário