O carro chefe da imprensa golpista já pôs a
circular o seu receituário de intimidação, ameaça e difamação, seguindo o script
traçado pelo próprio STF ao permitir
nas pessoas dos ministros Marco Aurélio
de Mello e Gilmar Mendes que eles
estendessem seus votos para além de uma hora, como se estivesse defendendo uma tese
acadêmica, inviabilizando o horário para a continuidade da sessão. O isolamento
do voto do ministro Celso de Mello,
para a próxima semana, o deixaria exposto a esta bateria de ilações e
possibilidades de interferência em seu voto. Igual trabalho de pressão já foi
posto em prática pela restante da tropa, O
Globo, Folha e Estadão imaginando repercutir um clamor público que eles próprios
alimentam e se nutrem como justificativa para o “blá,blá,blá” conservador de
direita.
Não se discute, no momento, a culpabilidade ou
não dos réus, mas o uso de um instrumento jurídico disponível e em uso, os
embargos infringentes, já admitido pelo próprio ministro Celso de Mello nas sessões iniciais do julgamento atendendo uma
consulta sobre o assunto. Mas a tal “opinião pública” em sua trincheira, o seu
palanque no “facebook”, quer sangue, esquartejamento, fogueira da inquisição,
para limpar a sua alma civil, passar a limpo um país melhor para si, jamais
para os brasileiros. Prá frente Brasil, mesmo que empurrado pela “opinião
pública”.
Foto: VEJA - O carro chefe da imprensa golpista.
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