quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Esquentando a paz.


Regina Casé é um das minhas atrizes preferidas. Acompanho sua carreira desde os aos 70 quando ela integrava a trupe do Asdrúbal trouxe o trombone, um grupo de teatro carioca que também contava com a participação de Luis Fernando Guimarães, Patrícia Travassos, Evandro Mesquita, todos muitos jovens. Eles desembarcaram no palco do Teatro Vila Velha, com a peça Trate-me leão que era uma colagem de fatos e relatos de suas próprias vidas e da juventude dourada da zona sul do Rio, que eles encarnavam tão bem. 

Daí então, onde Regina estivesse, eu estava. Da sua entrada e permanência na TV Globo, até agora, fui cadeira cativa na TV Pirata, Programa Legal, Muvuca, Brasil Legal, Central da Periferia suas participações em novelas e tudo mais, exceto este seu novo programa nas tardes de domingo. Talvez pelo horário, pela proposta de um programa de auditório, para quem foi prá mim e sempre será uma grande humorista a filha mais nova da Chiquita Bacana, quer dizer Dercy Gonçalves.

Domingo passado, acidentalmente pus os olhos no Esquenta, no momento de seu encerramento em que Gil e o cantor Péricles, ex-vocalista do Exaltasamba começaram a cantar A Paz (João Donato e Gil). Não sei se estava em mim este estado de plenitude e paz, ou alguma entidade baixou em todos que estavam envolvidos naquele êxtase, palco, plateia e espectadores, e a paz reinou e se faz presente em todos nós, embalados pela bela melodia e pelas vozes daqueles intérpretes, invadindo nossos corações.

Foto: Regina Casé

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