A Copa das Confederações de 2013, em que Salvador foi uma das sedes da competição, funcionou como um aperitivo da interferência da FIFA no dia a dia da cidade e nos seus costumes seculares. Não dá prá esquecer, até porque o pior está por vir, o transtorno causado aos moradores do entorno da Arena Fonte Nova e de motoristas e transeuntes que tinham aquele local como passagem para os seus afazeres diários na ocasião daquele evento esportivo.
Pois, de restrições em restrições sobrou para as baianas de acarajé que foram
impedidas de comercializar os seus produtos na Arena, já que os produtos ali vendidos eram os mesmos que pasteurizados
fazem parte do cardápio das lanchonetes dos shoppings, nada do primitivismo dos
acarajés.
O Governo
do Estado resolveu intervir e assegurar o direito das baianas de venderem os
seus quitutes dentro da Arena em
posição de igualdade com os hambúrgueres,
cheeseburgeres e tantos quantos burgeres forem oferecidos. O dendê se
não ganhou pelo menos não baixou a fervura e, encostou nos alienígenas, sem se
americanizar, mesmo que em Jacobina tenha
presenciado a heresia de ver o acarajé tendo como recheio, carne moída e
ketchup.
Foto: Acarajés
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