Em um dos episódios da 2ª temporada de Ó paí ó, na televisão, o prédio em ruínas,
no Pelourinho, onde mora uma
comunidade, uma fauna de variadas plumagens, ameaça desabar no momento em que Roque e seus amigos ensaiam em um dos
cômodos do pardieiro, uma música de axé que eles irão inscrever em um festival.
Nesta noite o prédio começou a tremer, soltando sobre a cabeça dos moradores pedaços
de paredes, muita areia, madeiras velhas para o desespero de todos que
abandonam às pressas seus espaços e se põem no Largo do Pelourinho a mirar a velha construção ainda de pé.
Atônitos, todos perguntam o que aconteceu, quando um deles levanta a
possibilidade de ter sido um terremoto. Ao que uma moradora, mais saliente e
bem informada retruca: “que beleza, terremoto é coisa internacional, é uma
prova do desenvolvimento galopante da Bahia”.
A galope ou não, mas com todo respeito às
vítimas e aos desabrigados de Taquarituba
– SP podemos dizer que já somos mesmos, de fato, uma das 10 maiores
economias do mundo e podemos experimentar fenômenos naturais que pareciam ser
exclusivos de Tio Sam, o grande
irmão do norte, a maior economia do mundo. “Oh, Yes, nós temos tornado”. E
podemos acrescentar aos nossos conhecimentos de geografia e meteorologia a curiosa
e destruidora formação dos tornados. Uma massa quente da atmosfera é sugada por
uma nuvem prestes a desabar em temporal etc, etc, etc.
Depois dos terremotos,
dos tornados é preciso mais atenção com os depoimentos de aluados em geral, constatando
o contato e a existência do ET de
Varginha, antes que ele ponha seus olhos grandes em direção da Argentina e vá procurar abrigo por lá;
logo eles que já tem o Lionel Messi,
o Papa Francisco, as frentes frias e
as praias de Santa Catarina.
Foto: ET de Varginha
Foto: ET de Varginha
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