Fui assinante da revista BRAVO, por alguns períodos não consecutivos, como estava agora
recebendo os exemplares regularmente. Como imaginava estar chegando ao fim a
assinatura, em agosto liguei para a Editora
ABRIL pedindo o cancelamento da Bravo,
para voltar a assinar a PIAUÍ, de
quem também fui assinante por períodos variados. Surpreso, fui informado que a
assinatura tinha terminado em junho, mas que houve uma renovação automática,
mesmo que não tenha autorizado, o que vem ser uma praxe indesejada de todas
estas editoras de publicações semanais ou mensais. Naquele momento fui informado
que a BRAVO estava encerrando a sua
circulação e que naquele mês eu estaria recebendo o último exemplar, o que era uma
noticia a ser lamentada, dada a qualidade da revista. Como já havia quitado,
através de débito em conta, duas parcelas da assinatura não autorizada,
receberia como compensação dois ou três exemplares da VEJA, o que dispensei de imediato, tal a ojeriza que sinto por
aquele pasquim colorido.
Não houve um comunicado oficial para a saída da
cena editorial, da revista BRAVO,
mas o seu redator-chefe, Armando
Antenore, na Carta da Redação,
naquele último exemplar, faz uma despedida silenciosa num texto que aqui
reproduzo: “Há despedidas que não encontram tradução. O que falar de um amigo
que se muda para bem longe, um amor que morre, um projeto querido que se
interrompe? Às vezes o melhor – o mais preciso e eloquente – é dar adeus em silêncio”.
Valeu BRAVO!
Foto: O último nº da BRAVO
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