Não é uma boa razão para desqualificar o Legislativo, um dos poderes do regime
democrático, mas que serve como parâmetro para caracterizar o despreparo e a indigência
intelectual do escolhido para a condução de um mandato de deputado, outorgado por
expressiva, ou não, parcela da população que o elegeu. Os exemplos são
numerosos na Assembléia Legislativa do
Estado da Bahia de projetos apresentados por estes senhores que são na sua essência
inconstitucionais, sem pé nem cabeça, uma verdadeira maluquice que o cabide de
emprego, que são os cargos de assessores parlamentares, poderia evitar se de
fato fosse mesmo uma assessoria confiável e com um mínimo de embasamento
legislativo.
Um projeto foi apresentado pelo deputado Jurandy Oliveira (PRP) que dispõe sobre
o fornecimento, pelo Estado, de
perucas para pessoas diagnosticadas com câncer e submetidas a tratamento de
quimioterapia. Já a deputada Fátima
Nunes (PT) parece direcionar sua preocupação com a festa e com a farra já
que seu projeto concede ao servidor público o direito de ausência do trabalho,
em um dia útil, a ser usufruído na data de seu aniversário. Com parlamentares
assim, só nos resta mesmo lamentar, enquanto não aprendermos a escolher melhor
os nossos representantes para o Poder
Legislativo.
Fonte: Jornal da Metrópole
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