sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Inutilidade lesgislativa.

Não é uma boa razão para desqualificar o Legislativo, um dos poderes do regime democrático, mas que serve como parâmetro para caracterizar o despreparo e a indigência intelectual do escolhido para a condução de um mandato de deputado, outorgado por expressiva, ou não, parcela da população que o elegeu. Os exemplos são numerosos na Assembléia Legislativa do Estado da Bahia de projetos apresentados por estes senhores que são na sua essência inconstitucionais, sem pé nem cabeça, uma verdadeira maluquice que o cabide de emprego, que são os cargos de assessores parlamentares, poderia evitar se de fato fosse mesmo uma assessoria confiável e com um mínimo de embasamento legislativo.

Um projeto foi apresentado pelo deputado Jurandy Oliveira (PRP) que dispõe sobre o fornecimento, pelo Estado, de perucas para pessoas diagnosticadas com câncer e submetidas a tratamento de quimioterapia. Já a deputada Fátima Nunes (PT) parece direcionar sua preocupação com a festa e com a farra já que seu projeto concede ao servidor público o direito de ausência do trabalho, em um dia útil, a ser usufruído na data de seu aniversário. Com parlamentares assim, só nos resta mesmo lamentar, enquanto não aprendermos a escolher melhor os nossos representantes para o Poder Legislativo.

Fonte: Jornal da Metrópole  

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