As manifestações populares que invadiram as ruas e praças das grandes cidades em junho e julho deste ano e, que chegaram ao número espantoso de quase meio milhão em todo país, não tiveram os ânimos arrefecidos, mas a participação de manifestantes caiu a uma média irrisória de 20 mil, por exemplo, no sábado, 07 de setembro. As revindicações e iniciativas dos poderes públicos foram timidamente atendidas, mas inusficientes para justificar a retração, para a queda no contingente daqueles que tomaram as ruas em outras ocasiões.
Há um temor que as justas manifestações descambem para a violência, a depredação e a repressão feroz do aparato policial, fazendo com que estes protestos se tornem um mero confronto entre a força policial e meia dúzia de revoltados e adpetos do "quanto pior, melhor". Dificil acreditar que estes rebeldes sem causa aparente estejam a serviço do endurecimento do regime, até porque ele não se sustentaria como mudança no rumo democrático, mas que serve como argumento para aqueles que debocham da Comissão da Verdade e que na caserna ou no ócio de seus clubes fardados ou de pijama façam circular reservadamente, mas nem tanto, um rosário saudosista das ações do golpe de 64. "É preciso estar atento e forte".
Foto: Manifestações de 07 de setembro
Foto: Manifestações de 07 de setembro
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