sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

A branca e pura etnia peruana.


A derrota do Cruzeiro em sua estreia na Copa Libertadores - 2014, para um timeco inexpressivo do Peru, de nome impronunciável, foi o de menos naquela partida, pois todos sabemos do potencial do campeão brasileiro e de sua capacidade de reverter com vantagem o resultado aqui em Belo Horizonte.

O que conta mesmo daquela noite foi a atitude da torcida peruana contra o jogador Tinga do Cruzeiro que cada vez que tocava na bola era vaiado e insultado com gestos de macaco, direcionado a sua pessoa, ao substituir o Ricardo Goulart. O comportamento canalha da torcida do time peruano teve de imediato o protesto de todo esportista que vê o esporte como algo saudável e acima das diferenças, das desigualdades, não cabendo a cretinice racista nos estádios.

Logo o Peru que tem um grau de mestiçagem bem superior ao nosso, dada a mistura de índios, europeus, asiáticos e mesmo africanos, se insurge com um representante de uma raça que também faz parte de sua etnia, de sua formação. Mas isto é papo circunscrito à antropologia que torcedor de futebol não alcança e, está mais próximo da repressão policial ou judicial a quem compete coibir, quando não educar certos trogloditas que não conseguem conviver com os desiguais.

Foto: Tinga, atleta do Cruzeiro

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