Vejo na programação da TV aberta, como Globo e Band e em canais fechados como Sport TV, a visibilidade e o tempo de
transmissões nas grades de programação destas emissoras, dedicado às Olimpíadas de Inverno de Sochi, na Rússia. Um tempo excessivamente longo
se comparado a outro evento mundialmente mais importante e de acessibilidade a
qualquer esportista, como as Olimpíadas
de Londres em 2012, quase que ignorado, pois estas mesmas grandes redes.
Se
bem que com relação a Londres-2012,
havia o odioso instrumento da exclusividade na transmissão das competições, a
cargo da Record, cujo fiasco, além
do prejuizo, foi uma medalha no pescoço de quem se viu privado da transmissão
por quem tem competência e experiência para fazê-la. Embora, dinheiro e Record sejam
almas gêmeas, se completam, carne e osso, pois se a coisa vai mal, em termos de
vermelho contábil, o bispo roda a sacolinha antecipando o dízimo e prorrogando
o milagre.
Mas voltando a Sochi, como se volta ao Morro,
tamanho o frio polar, cabe a pergunta inquieta que ronda os nossos olhos
televisivos; o que é que nos temos com isso, com a esquisitice de esportes cujo
nome nem importa saber, pois jamais será visto por aqui? Como ilustração da
bizarrice de um destes esportes, chamou minha atenção um atleta empurando uma
especie de dardo, só que mais encorpado, enquanto dois outros atletas seguem o
objeto portando uma especie de vassoura como que abrindo o caminho, limpando a trajetória
para que o dardo alcance o círculo que parece ser o objetivo do arremesso. A
cena beira a patetice, mas deve ter lá suas emoções reservadas aos
participantes e aficionados.
Foto: Encerramento das Olímpiadas de Inverno - 2014
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