Mais um gesto de incivilidade e grosseria
protagonizado pelo Presidente do Supremo
Tribunal Federal na sessão em que se discutia as penas aplicadas “pela formação
de quadrilha” no julgamento dos embargos infringentes a que tem direito alguns réus
da Ação 470.
Desta vez a vítima foi o Ministro
Luis Roberto Barroso que ousou proferir um voto que desagradou o Senhor Supremo e Deus dos Tribunais e
da Justiça, e contrário à condenação dos réus por formação de quadrilha. Na
tentativa de desqualificar o voto do Ministro
Luís Roberto Barroso, o Deus dos Tribunais e da Justiça ouviu em resposta
uma descompostura própria dos homens civilizados e distante da incontinência verbal:
“Para
mal dos pecados de Vossa Excelência, o meu voto vale tanto quanto de Vossa
Excelência. O esforço para depreciar quem pensa diferentemente, com todo o
respeito, é um déficit civilizatório. Quem pensa diferente de mim só pode estar
mal intencionado ou com motivação indevida: é errada essa forma de pensar.
Precisamos evoluir. Discutir o argumento e não a pessoa. É assim que se vive
civilizadamente.”
Falou!
Foto: Ilustrativa
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