quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Deus dos Tribunais e da Justiça.



Mais um gesto de incivilidade e grosseria protagonizado pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal na sessão em que se discutia as penas aplicadas “pela formação de quadrilha” no julgamento dos embargos infringentes a que tem direito alguns réus da Ação 470. 

Desta vez a vítima foi o Ministro Luis Roberto Barroso que ousou proferir um voto que desagradou o Senhor Supremo e Deus dos Tribunais e da Justiça, e contrário à condenação dos réus por formação de quadrilha. Na tentativa de desqualificar o voto do Ministro Luís Roberto Barroso, o Deus dos Tribunais e da Justiça ouviu em resposta uma descompostura própria dos homens civilizados e distante da incontinência verbal:

 “Para mal dos pecados de Vossa Excelência, o meu voto vale tanto quanto de Vossa Excelência. O esforço para depreciar quem pensa diferentemente, com todo o respeito, é um déficit civilizatório. Quem pensa diferente de mim só pode estar mal intencionado ou com motivação indevida: é errada essa forma de pensar. Precisamos evoluir. Discutir o argumento e não a pessoa. É assim que se vive civilizadamente.”
Falou!

Foto: Ilustrativa

Nenhum comentário:

Postar um comentário