segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Atirando sempre na mesma direção.

Caetano em sua coluna deste domingo em O Globo, expressa o desconforto e mesmo a sua indginação com as tentativas de setores da imprensa em ligar o Deputado Estadual Marcelo Freixo – PSOL-Rio aos atiradores do rojão que matou o fotógrafo Santiago Andrade. Assunto que abordei há poucos dias, aqui neste espaço, sobre a leviandade de uma informação transformada em manchete de primeira página, sem qualquer indício de veracidade ou crdebilidade da fonte.

Em seu artigo, Caetano se volta contra o próprio jornal que ele escreve aos domingos, O Globo, afirmando que “O Globo, no qual detecto uma sinistra euforia por poder atacar um político que aparentemente ameaça interesses não explicitados, trata as falas de Jonas Tadeu, o advogado dos atiradores, sem crítica. Uma das manchetes se refere a vereadores do PSOL que teriam contribuído para uma ação na Cinelândia, na véspera de Natal, sugerindo ligação do partido com vândalos, quando se tratava de caridade com moradores de rua. O tom usado no Globo é, para mim, de profundo desrespeito pela morte de Santiago"..

É notório o conservadorismo direitista do jornal carioca, bem como da maioria de seus colunistas, que no afã de atacar representantes ou instituições de esquerda não se priva de investir em insinuações, ilações, suspeitas ou na utilização de tempos verbais condicionais como “seria”, “teria”, “poderia” na falta de informações consistentes para os seus leitores. Estes ataques são frequentes e comuns ao governo da Presidente Dilma e de qualquer membro do Partido dos Trabalhadores havendo ou não razão para as ofensas ou denúncias alarmistas e desmoralizantes. É essa gente que estribucha e berra quando se fala em regulação da mídia, afirmando ser um atentado a liberdade de imprensa. Que imprensa; essa que o Globo faz? 

Foto: Deputado Marcelo Freixo - PSOL-Rio

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