sábado, 1 de fevereiro de 2014

O furor protestante de baixa pressão.

As escaramuças ocorridas em São Paulo, a partir de 25 de janeiro, como indicativo da repetição dos protestos de junho do ano passado, desta vez contra a realização da Copa do Mundo por aqui, as autoridades organizadoras do evento futebolístico podem dormir tranquilas “que nada do que foi será”. Os protestos de junho de 2013 não se repetirão, não pela falta de motivação contra o quê se indignar e berrar, mas pela ação desastrada da repressão policial paulista e pelo comportamento nefasto de “porras loucas” anticapitalistas, mascarados como “black blocs”, partidários do quanto pior melhor e rebeldes da causa destruidora pela própria destruição.

A Copa do Mundo em nosso país é um desses desatinos cometido pelas autoridades, comprometidas unicamente com a plateia, com a fanfarronice, com a megalomania de ser o que não somos, ainda e, vamos ter de engolir, pois o retrocesso será mais desastroso, agora, que a sua continuidade. A Copa do Mundo independente do carnaval sem enredo dos “black blocs” será realizada, a conta continuará sendo paga por quem sempre pagou o que não pediu e não quis. “Brasil, qual é teu negócio, o nome do teu sócio; confia em mim”.

Foto: Os Estádios da Copa

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