quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

"Eu me chamo Antonio"


Pedro Antonio Gabriel Anhorn é africano, nascido na República do Chade, filho de pai suíço e mãe brasileira e aos 12 anos veio morar no Brasil. Sua dificuldade em entender e falar o português fez com que desenvolvesse uma capacidade de observar a grafia das palavras e seus sons o que lhe deu um senso rítmico para criar pequenas frases uma espécie de mini poemas, subvertendo certos ditos populares ou verdades que insistimos em dizer.

Tudo começou no facebook até despertar a atenção de uma editora que resolveu transformar as frases criativas e bem humoradas em um livro “Eu me chamo Antonio” que foi lançado em novembro do ano passado. O curioso é que estas frases, em sua maioria, foram criadas em guardanapos de bares que ele frequentava nas noites do Rio, em especial o centenário Café Lamas, no Flamengo, tradicional reduto da boemia carioca. 

O fato dos textos serem escritos em guardanapos de bar, me fez lembrar que alguns dos pequenos textos que cometi para o primeiro volume do livro Histórias de Piritiba, também foram escrito em guardanapos, só que nas barracas do Mercado das Sete Portas que frequentava aos sábados e escrevia entre uma garfada e outra de sarapatel, mininico de carneiro, mocotó, rabada entre outras bombas, daí a diferença na qualidade de nossa prosa, além de outras. Mas, o livro “Eu me chamo Antonio” é uma divertida viagem.

Frases: Eu me chamo Antonio

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