sábado, 8 de fevereiro de 2014

Foi no carnaval que passou, que passou...

Já se percebe em alguns pontos da cidade, naqueles que estão integrados ao circuito do Carnaval que estamos a um passo da folia. Camarotes, alojamentos de policiais, postos de saúde, Juizado de menores, filas para a concessão de licença para a venda de bebidas e acarajés, fogareiro com queijo coalho, pipocas, picolés, ambulantes em geral, a zona institucionalizada. Ninguém é feliz sem sofrer.

Este ano devo aderir, pelo menos um dia, a esta praga que hoje monopoliza o carnaval da cidade; os camarotes. Aliás, ouço pela cidade, baianos que dizem, “não quero ir para céu, quero ir para um camarote”. De agora em diante, quero o céu. Cria-se camarotes sob qualquer pretexto ou situação, denomina-se sob qualquer coisa ou homenageia quem está a anos luz do carnaval, afinal a festa é para profissional, amadorismo é algo do meu tempo, ingênuo e puro, a folia pela folia. Até Ronaldinho Gaúcho este ano explorará um camarote. Que ¨Seo Quinho Nery¨, o inventor do vírus,  diga!

Foto: Pessoal

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