Já se percebe em alguns pontos da cidade,
naqueles que estão integrados ao circuito do Carnaval que estamos a um passo da folia. Camarotes, alojamentos de
policiais, postos de saúde, Juizado de menores, filas para a concessão de
licença para a venda de bebidas e acarajés, fogareiro com queijo coalho,
pipocas, picolés, ambulantes em geral, a zona institucionalizada. Ninguém é
feliz sem sofrer.
Este ano devo aderir, pelo menos um dia, a esta
praga que hoje monopoliza o carnaval da cidade; os camarotes. Aliás, ouço pela
cidade, baianos que dizem, “não quero ir para céu, quero ir para um camarote”.
De agora em diante, quero o céu. Cria-se camarotes sob qualquer pretexto ou situação,
denomina-se sob qualquer coisa ou homenageia quem está a anos luz do carnaval,
afinal a festa é para profissional, amadorismo é algo do meu tempo, ingênuo e
puro, a folia pela folia. Até Ronaldinho
Gaúcho este ano explorará um camarote. Que ¨Seo Quinho Nery¨, o inventor
do vírus, diga!
Foto: Pessoal
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