As transmissões pelos canais abertos ou
fechados das TVs dos campeonatos, torneios e copas dos clubes espanhóis, alemães,
ingleses, italianos ou portugueses mostram que a Copa do Mundo será aqui, mas não ficará por aqui. O que nos salva
ou alimenta nossas poucas esperanças é que a seleção daqui não joga aqui, pois
se dependesse de jogadores, times e jogos medíocres como Flamengo x Corinthians ou
Fluminense x Palmeiras em recentes participações pelo Campeonato Brasileiro, estávamos antecipadamente perdidos É como se houvesse um fosso intransponível
entre nós e eles, os times europeus.
O jogo de ontem, pelas semifinais da Liga dos Campeões da Europa entre Bayren de Munique e Real Madrid é prova do desnível, da desigualdade que enfrentaríamos
na Copa do Mundo, se parte do
poderio destas equipes europeias não tivessem a participação de jogadores
brasileiros que formarão a nossa seleção. Ainda que o Bayren de Munique demonstrasse no jogo de ontem uma apatia e um
desencontro de atitudes se comparado ao Real
Madrid, poderia ter sido o vencedor e finalista da Liga contra o Atlético de Madrid
ou Chelsea que disputam hoje a outra
vaga para a grande final.
São equipes milionárias, com jogadores
extraordinários e demonstração de que o melhor futebol do mundo é praticado por
lá, e darão provas disso atletas como Bale, Di Maria, Robben, Ribéry, Schweinsteiger, Xabi Alonso, Sérgio
Ramos, Mário Gotze, Benzema e Cristiano Ronaldo e, que alguns deles estarão
presentes aqui na Arena Fonte Nova.
Foto: Real Madrid
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