A recente legalização do consumo de maconha
pelo vizinho Uruguai e pelo estado americano do Colorado além de decisões
judiciais favoráveis ao usuário e mesmo de medicamentos à base de sustância derivada
da cannabis sativa, sinalizam que a
discussão por aqui já está na hora de começar. Se não a legalização de
imediato, pelo menos uma flexibilização quanto a descriminalização por parte do
usuário, que hoje está jogado no mesmo balaio do traficante, daquele que comercializa
a erva, por enquanto ilegal.
Os projetos já tramitam na Câmara dos Deputados regulamentando o seu cultivo em residências ou
quanto a produção e venda da maconha como propostas pelos Deputados Eurico Junior=PV-RJ ou do baiano Jean Willys-PSOL-RJ. É certo que estes projetos
não serão postos em pauta para votações em ano eleitoral em que os bons moços
se arvorarão a defensores da Pátria,
Família e Propriedade com o cinismo de sempre.
Em ano eleitoral o assunto
não pode virar um “contra ou a favor”, mas tema para esclarecimentos e
informação a sociedade e aos interessados, sem a exacerbação dos ânimos
conservadores como na última eleição em que o candidato José Serra brandiu seu tacape contra o aborto, tendo a sua própria esposa
praticado um quando morava, no Chile.
A picaretagem e o bom-mocismo esfarrapado, posando de estilingue com telhado de
vidro.
Foto: Ilustrativa
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