Quando vi os números do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada sobre o estupro no
país e no elevado e preocupante indice de 65%
dos homens que acham, devam ser mesmo estrupadas as mulheres que usam roupas
curtas ou insinuantes, fiquei espantado e temi pela integridade das minhas
filhas, sobrinhas, filhas de amigos, crianças em geral.
Era como se em cada
esquina houvesse um estuptador em potencial e o risco era geral, até mesmo para
com as idosas bem aquinhoadas em seus atributos fisicos e em sua capacidade
ainda de sedução. O rodo era geral e o trabalho da polícia em fornecer munição
sexual para os já encarcerados, era grande também. É pau e pedra!
Diante da repercussão e do torpor social, vem o
IPEA dizer que não era bem assim, e
que apenas 26% mantinham a opinião quanto ao merceimento, ou não, do estupro.
Um redução significativa no índice, se tudo fosse apenas pesquisa, mas não, já
que os mesmos 26% revelam o carater machista da sociedade em que circula a
máxima de que “deu prá ele, tem que dar prá mim também”. Um abusurdo e uma
violência inominável, além de uma anomalia psíquica a ser tratada.
Foto: Ilustrativa
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