sábado, 5 de abril de 2014

Estuprando a pesquisa.

Quando vi os números do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada sobre o estupro no país e no elevado e preocupante indice de 65% dos homens que acham, devam ser mesmo estrupadas as mulheres que usam roupas curtas ou insinuantes, fiquei espantado e temi pela integridade das minhas filhas, sobrinhas, filhas de amigos, crianças em geral. 

Era como se em cada esquina houvesse um estuptador em potencial e o risco era geral, até mesmo para com as idosas bem aquinhoadas em seus atributos fisicos e em sua capacidade ainda de sedução. O rodo era geral e o trabalho da polícia em fornecer munição sexual para os já encarcerados, era grande também. É pau e pedra!

Diante da repercussão e do torpor social, vem o IPEA dizer que não era bem assim, e que apenas 26% mantinham a opinião quanto ao merceimento, ou não, do estupro. Um redução significativa no índice, se tudo fosse apenas pesquisa, mas não, já que os mesmos 26% revelam o carater machista da sociedade em que circula a máxima de que “deu prá ele, tem que dar prá mim também”. Um abusurdo e uma violência inominável, além de uma anomalia psíquica a ser tratada. 

Foto: Ilustrativa 

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