Não se sabia, mas podia se prever, já que tudo
por aqui, histórica e desavergonhadamente, transpira “bola”, lobby, propina e, que
debaixo daquele “oba oba” ufanista que resultou na escolha do Brasil o direito de sediar a Copa do Mundo de 2014, havia mais coisa
entre o céu e a terra que os aviões de carreira. A noticia de que houve grana
da CBF, do Governo Federal ou de onde quer que tenha saído, estas milhares e
milhares de gotas da transpiração nacional para a honraria de sediar o grande
evento, era previsível por tudo que vemos e vivemos tristemente.
Mas, para os mercadores e vendilhões da FIFA têm sido uma grande e amarga grana,
ante um grande vexame que esta Copa do
Mundo por aqui tem tudo para significar. Já bastaria as visitas daquelas
autoridades, à frente o Senhor Jérôme Valcke,
quase que semanais aos estádios inacabados e, que serão entregues no mesmo
instante que os torcedores e operários se atropelarão com a entrada e a saída destes
estádios que insistem em contrariar qualquer cronograma. Uns chegando com
bandeiras, charangas, camisas coloridas e outros com rotos macacões, capacetes,
ferramentas, buscando o caminho de casa.
O Estádio
de Brasília, que ficará na história não apenas pela sua inutilidade, mas
por ter custado dois bilhões de reais em suas obras, não possui sinal de
internet, este nó de pescador que embaralha ainda mais os serviços de
comunicações das emissoras de outros países que estarão por aqui cobrindo a Copa do Mundo. A julgar pelas carroças
que estamos habituados a trilhar em termos de telefonia como Vivo,
Oi, Claro, Tim entre outras indigências que, se os japoneses e coreanos
soubessem não viriam aqui.
Foto: Estádio Nacional de Brasilia
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