Foi e deverá continuar sendo, sempre, uma
unanimidade a condenação a qualquer atitude racista, xenófoba e contrária às
minorias, como se revelou nas redes sociais em todo o mundo, a repulsa ao gesto
do torcedor espanhol, ofendendo o lateral direito do Barcelona. A banana atirada contra o atleta e instantaneamente
consumida por ele, numa atitude reflexiva admirável, absorvendo o insulto e
transformando o gesto numa resposta altiva dirigida ao insolente torcedor, foi
como se dizia no tempo da vovó, um “tapa com luva de pelica”.
Já quanto ao gesto de Neymar em aparecer, imediatamente após a agressão, com uma hashtag #somos todos macacos ganhou logo
o apoio e a seguidores nas redes sociais por ser também ele, vítima de
grosserias semelhantes, mas lhe faltar nas palavras, nas orações, o mesmo
brilho que consegue com os pés nos campos de futebol. Causou estranheza, não
reprovação, até porque em termos evolutivo da raça humana, defendida por Darwin, somos todos macacos mesmo e
infelizmente também, racistas.
O sucesso do “somos todos macacos” hoje já se
sabe que foi ideia de uma agência de publicidade ligada ao jogador Neymar, que havia preparado o vídeo
como uma precaução e uma resposta às novas agressões raciais que o jogador
poderia vir sofrer. Não foi com ele, mas com o colega e amigo, Daniel Alves, e então o momento exato para
lançar a hashtag que de cara absorvida.
Sim, somos todos macacos!
Foto: Ilustrativa
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