Sem sair do lugar.

Vem pesquisa e vai pesquisa e Dudú ali nos 10%. A Presidente Dilma desce a oposição comemora, solta foguetes e Dudú não sai dos 10%. Em que pese ser um ilustre desconhecido para a grande maioria do eleitorado, o que chama a atenção é o seu elevado índice de rejeição, em torno de 33%. 

Como é que se é desconhecido e rejeitado ao mesmo tempo. Difícil conseguir esta proeza. Só mesmo uma candidatura que pretende encarnar o novo, o moderno, pode assustar tanto. Quem sabe seja tanta modernidade que acabe atropelando o desempenho de Dudú.

Não se é moderno ante “isto que está ai”, carregando juntamente com Marina, a messiânica, a que anda sobre as águas, um museu de grandes novidades encarnado no apoio de faraós da política brasileira como Severino Cavalcanti, Inocêncio Oliveira, Jarbas Vasconcelos e na tentativa de novos aliados de igual teor como Agripino Maia, Roberto Freire entre outras múmias. Sarney, Renan Calheiros e Collor e só uma questão de tempo e de estratégia. Daí é só jogar a pá de cal.

Charge: Sinfrônio