Uma imagem

Flores são símbolos da primavera no Japão e atraem moradores e turistas de Tóquio.

Foto: Estadão

Domingo de Ramos

Mais uma demonstração da fé cristã do povo da Bahia, foi dada neste domingo, com a Procissão de Domingo de Ramos do Campo Grande até a Praça Municipal, onde foi celebrada, para uma multidão, missa campal por Dom Murilo Krieger, o Arcebispo Primaz do Brasil, este ano, na mesma data em que Salvador completava 466 anos.

Motivo a mais para a celebração e renovada esperança de melhores dias para a população da cidade e de seus visitantes em um domingo festivo que culminou com o show do Padre Fábio de Mello, na Praça Castro Alves, tomada por uma plateia alegre e fervorosa num gesto de gratidão e amor à cidade de todos nós. 

Na missa, celebrada na Praça Municipal, a Pastoral da Juventude fez a leitura da mensagem enviada pelo Papa Francisco aos jovens de todo o mundo, lembrando que, em Jerusalém, Jesus foi aclamado, especialmente pelos jovens, já que eles eram a maioria.

Foto: Ilustrativa

Salve, salve Salvador!

Para um público estimado em mais de 40 mil pessoas, Betânia deu o seu presente a cidade de Salvador, nos seus 446 anos, com aquilo que ela tem de melhor a oferecer, seu canto, sua voz potente e forte e um repertório que fez um apanhado de parte de sua carreira e seus infindáveis sucessos.

Para um público de jovens, idosos e crianças numa noite iluminada e quente Betânia foi desfilando sucessos como Sangrando, Na primeira manhã, Negue, É o amor, Fera ferida, Abraçar e agradecer e outros mais. E outros presentes vierem com as participações especiais de suas convidadas Mariene de Castro e Margareth Menezes com quem cantou uma serie de sucessos de Dorival Caymmi como Dois de fevereiro, João Valentão, São Salvador até É d’oxum, de Gerônimo e Vevé Calazans, em coro com imensa e afinada plateia.

A noite passou depressa como um raio de Iansã, com todos embalados pela doce presença de Maria Betânia fomos encerrar os trabalhos no Líder, no Largo Dois de Julho, que ninguem é de ferro e comemorar é preciso.

Foto: Betânia no Farol

Aumenta que isso aí é rock'n roll

Primeiro dia do Festival Lollapalooza, no autódromo de Interlagos, São Paulo.

Foto: Estadão

Gil raro

A Polyson relança em vinil, em abril, o raríssimo disco de estreia de Gilberto Gil, gravado originalmente para JS Discos, ainda em Salvador. Em “Gilberto Gil – sua música sua interpretação”, o bom baiano, então com 20 anos, já mostrava seu balanço nas quatro músicas do compacto duplo.

No momento em que as vendas das bolachas cresce mais de 50% ao ano no mundo, a Polyson vai relançar em vinil outros clássicos de artistas como Novos Baianos, Sérgio Sampaio e Jorge Ben.

Fonte: O Globo

Pensamento do dia

Se corrupção desse caroço, o Brasil seria uma jaca e a Petrobrás  um abacate.

José Simão

Foto: Ilustrativa

Tirem a doidinha da sala que vai começar a novela (*)

Voltei aos tempos de leitor do Pasquim num ônibus da Federação para aulas de Matemática I e II ou Estatística I e II,  no Instituto de Exatas da UFBA. Nestas ocasiões cada página vista, às vezes sem precisar ser lida, do saudoso semanário, provocava em mim risos incontroláveis, para espanto do cobrador e dos passageiros cujos olhares de reprovação não tardariam chamar a viatura ou uma ambulância. Voltei a experimentar esta sensação maluca de rir em público, cercado de companhias circunspectas e absortas como os passageiros da Águia Branca, com destino a Salvador, ontem, no percurso a partir da cidade alegre.

Desta vez a razão deste meu riso desbragado veio com a leitura do Avião de Noé, obra do jornalista e romancista baiano Fernando Vitta, por sinal ex-colaborador do Pasquim, numa reprodução amalucada de uma pequena cidade do interior baiano e seus tipos impagáveis. Ainda estou no sexto capitulo, mas o ritmo alucinante da narrativa que Vitta imprime ao seu livro torna-se quase impossível deixá-lo de lado, mas tinha que, por exemplo, descer do ônibus e pegar o caminho de casa, onde retomarei agora pela manhã a sua leitura. Bons momentos de uma leitura mais que agradável.

(*) Título do premiado romance de Fernando Vitta.

Breve nas telas dos cinemas

À medida que as evidências vão se transformando em fatos conclusivos quanto a premeditada queda do avião da companhia aérea alemã, num voo entre Barcelona e Dusseldorf, vai também aumentando a angústia e o sofrimento daqueles que perderam familiares e amigos. Detalhes, comportamentos, aflições que vão se delineando à proporção que avançam as investigações que buscam uma elucidação do ocorrido, enquanto os que ficaram perguntam para si mesmo: por quê?.

O que é razão, o que é loucura são indagações que parecem se confundir na montagem do quebra-cabeça, onde as peças vão surgindo e se encaixando de forma a condenar o copiloto pelo terrível acidente. De pessoa afável, profissional consciente de uma carreira em ascensão, para num momento súbito se transformar num reles matador de pessoas inocentes, como sempre são as vítimas dos obcecados, dos loucos mansos, dos que de repente rompem a linha tênue entre a lucidez e a loucura.   

Em outro plano, ávido pelos aspectos comerciais de qualquer tragédia, roteiristas e diretores de Hollywood esfregam as mãos, os olhos brilham, a mente vagueia pelas telas do cinema, sabendo o quanto renderá uma história que tem todos os ingredientes de polpudas bilheterias, mesmo que de antemão saibamos o final. Mas que importa o final, se é no meio que entrará o bom ficcionista para detalhar, envolver, criar diálogos assustadores antes do fim, captar emoções de passageiros e da tripulação de um voo que se daria em condições normais de voos, como tantos, como poucos voos cegos como este.

Foto: Alpes Franceses.

CA - Corruptos Anônimos

Charge: Angeli

E a festa continua...

A programação do aniversário de Salvador prossegue hoje com o show de samba, tendo o violoncelista Jaques Morelenbaum e seu CelloSam3aTrio como atração, no Farol da Barra, a partir das 20h. A apresentação é também parte integrante do Festival Artes do Sagrado e acontece no mesmo palco onde ocorrerão as encenações da Paixão de Cristo, na Semana Santa.

No repertório, o artista homenageia clássicos do samba e grandes nomes da música brasileira, como Tom Jobim, Caetano Veloso, Gilberto Gil, João Donato, Carlos Lyra, Vinicius de Moraes, João Gilberto, Baden Powell, Egberto Gismonti e Jacob do Bandolim, emprestando ao samba um sabor intimista de música de câmara, tendo as participações do violonista Lula Galvão e do baterista Rafael Barata. 

Foto: Jaques Morelenbaum Trio

Todo mundo nu

Final do ano passado foi oficializado o mais novo espaço para a prática do naturismo no país, a praia do Abricó, no Rio, que veio se juntar às praias de Massarandupió (Ba), Tambaba (Pb), Linhares (Es), Olho de boi (Rj), Pinho, Galheta e Pedras altas (Sc), onde a regra é andar pelado, apenas coberto com a brisa do mar. Mulheres, homens, crianças todos com o bicho solto, mas não tão soltos assim, já que a Federação Brasileira de Naturismo põe alguns freios nos mais afoitos ou pouco afeitos, digamos assim, quanto à nudez do vizinho, sem risos nem admiração excessiva. Tudo muito natural ou fazendo de conta que sim. Do contrário é pegar o caminho da Universal mais próxima.

Segundo a antropóloga Mônica Goldenberg o problema da nudez para o brasileiro “é que ele não a vê como natural, como em outros países”. “A brasileira coloca biquini, mas faz questão de mostrar a marquinha. Fica de fio dental, mas não tira a calcinha”. Parece contraditório ou mesmo uma questão mal resolvida, a exposição do corpo em lugares públicos, exceto nas escolas de samba. 

Já o presidente da Associação Baiana de Naturismo parece mais tolerante ao admitir que “o homem até possa ficar excitado, é natural, o que não pode é ficar se insinuando”. Não sei não, isto pode descambar para o que se chama de “naturismo picante”, o que para o presidente de outra Associação, não é naturismo coisa nenhuma, “é putaria mesmo”!

Foto: Roberto de Oliveira - Folhapres

Antonico

Uma das tantas faixas do antológico disco e show Gal-Fa- tal (A todo vapor) é a inclusão de um samba de Ismael Silva, o bonito e dolente Antonico, em um repertório que transitava por Como dois e dois, Vapor barato, Sua estupidez, Pérola Negra, Dê um rolê, Charles anjo 45, Falsa baiana, Assum preto, tudo joia rara, irrepreensível.

Aos arranjos que privilegiavam as guitarras, o som pesado e os agudos da voz de Gal, a delicadeza vinha com a interpretação de Antonico, em que a voz agora triste de Gal tinha a simplicidade e a beleza de um violão tocado por ela mesma. Bonito demais!

Tempos depois Gal voltou a gravar o samba de Ismael, também ao vivo, mas com acompanhamentos percussivos, teclados, guitarra, baixo, mas a sua voz também já não era a mesma daqueles anos 70, em que a grande interprete teve que recorrer a timbres mais graves da sua ainda bela voz.  

Vídeo: Youtube

Carlinhos Brown é o novo ministro

Minutos após aceitar a demissão de Thomas Traumann, Dilma Rousseff recitou um pentâmetro iâmbico para insinuar, nas entrelinhas, que já havia escolhido o sucessor. "Traumann não logrou total êxito na direção de uma comunicação tão confusa quanto errática. Precisamos de profissionais", trombeteou a presidenta, enquanto empossava Carlinhos Brown como porta-voz e ministro da Comunicação Social do governo.

"A menina dos olhos, tribo batuquegê. É só feeling, é só filme. Quero ser pra você", explicou Carlinhos Brown, em comunicado oficial, assim que tomou posse, não sem antes finalizar ressaltando que "No zap pele, no sap filme. Tudo tem uma lógica".

Em seguida, já alinhada com o nova linha de comunicação do governo, Dilma completou: "Meu look laquê/ mandei cachear/ me alise pra ver/ meu forte é beijar/ vou cantar maimbê/ pra você se acabar/ maimbê, maimbê, dandá", concluiu, erguendo a caxirola.

Fonte: The Piauí Herald

Uma imagem

 Trabalhadores rurais em uma lavoura de chá, em Dongyang, na China.

Foto: Estadão