terça-feira, 24 de março de 2015

E - li - mi - na - do

No coração do torcedor não há lugar para indiferença, para o faz de conta, o amor rima mesmo com dor, nos tropeços, nas decepções. Mesmo que esta desesperança seja um fato anunciado, algo que tava na cara, que despencaria ao primeiro confronto decisivo. Era perceptível que desde o inicio dos trabalhos de preparação do time, em janeiro deste ano, as contratações anunciadas e efetivadas, a chegada de um novo treinador nada sinalizava que daquele mato espirraria algum coelho, afinal não se é mágico, em condições adversas.

A eliminação do Vitória das finais do campeonato baiano é apenas o começo de futuras vergonhas que virão na Copa do Nordeste e na disputa da Serie B do Campeonato Brasileiro, em que a queda para a Serie C não é apenas uma miragem, mas uma possibilidade diante de tanta desarrumação, apatia, fato consumado. E em casos assim em que a incompetência administrativa é a mais flagrante, mas nunca admitida, sobra sempre para o técnico cuja demissão é uma resposta que nos torcedores não precisamos, pois em vários casos os treinadores se mostram mais capazes, lúcidos e coerentes que uma      “ruma” de diretores e presidentes que não funcionam nem em suas casas, suas famílias. 

Ricardo Drubscky não serviu para o Vitória, mas se apresenta como solução para o Fluminense – Rio, que dispensa, por razões semelhantes às rubronegras, o competente e sereno Cristovão Borges. É esperar que um dia estes treinadores brasileiros, em respeito a sua profissão se unam e exijam tratamento digno as suas atividades esportivas, como na Europa, por exemplo, mesmo frente ao abismo entre eles e nós.

Foto: Ilustrativa

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