domingo, 8 de março de 2015

Restos do Carnaval que passou

Quase vinte dias de seu término, a cidade ainda apresenta marcas do Carnaval que passou. Um sanitário químico esquecido em alguma esquina do circuito Barra – Ondina, restos de camarotes não desmontado, retirada de postes da Coelba no reforço da iluminação nos locais da folia, enfim a festa é grande e seu desmanche é demorado mesmo.

Aos que participaram ativamente da folia, fica a observação do esvaziamento da festa, não importa o circuito, e as razões supostamente são várias. Desde possível a saturação da axé music, o mercantilismo desvairado de blocos e trios, imaginando que a fonte não seca e mesmo as opções que vão surgindo em outras cidade e estados, com oferta de festas mais atraentes e originais. O exemplo disso é o carnaval do Rio, que embora a TV Globo e seus foliões e críticos encomendados tentem fazer crer, o carnaval de verdade do Rio se dá e se faz longe do Sambódromo

Não apenas na orla da Zona Sul, em Copacabana, Ipanema, Leblon, mas no Centro da cidade, Tijuca e Zona Norte seus blocos arrastam multidões várias vezes superiores aos que seguem as estrelas do axé, por aqui. Brinca-se de fato o Carnaval sem a escorcha dos blocos de trios e suas cordas separatistas de empresários espertalhões que apostam na mesmice cansada e repetitiva. Te cuida axé!

Foto: Ilustrativa

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