Quase vinte dias de seu término, a cidade ainda
apresenta marcas do Carnaval que
passou. Um sanitário químico esquecido em alguma esquina do circuito Barra – Ondina, restos de camarotes não
desmontado, retirada de postes da Coelba
no reforço da iluminação nos locais da folia, enfim a festa é grande e seu
desmanche é demorado mesmo.
Aos que participaram ativamente da folia, fica
a observação do esvaziamento da festa, não importa o circuito, e as razões
supostamente são várias. Desde possível a saturação da axé music, o mercantilismo desvairado de blocos e trios, imaginando
que a fonte não seca e mesmo as opções que vão surgindo em outras cidade e
estados, com oferta de festas mais atraentes e originais. O exemplo disso é o
carnaval do Rio, que embora a TV Globo
e seus foliões e críticos encomendados tentem fazer crer, o carnaval de verdade
do Rio se dá e se faz longe do Sambódromo.
Não apenas na orla da Zona Sul, em Copacabana, Ipanema, Leblon, mas no Centro da cidade, Tijuca
e Zona Norte seus blocos arrastam
multidões várias vezes superiores aos que seguem as estrelas do axé, por aqui.
Brinca-se de fato o Carnaval sem a
escorcha dos blocos de trios e suas cordas separatistas de empresários espertalhões
que apostam na mesmice cansada e repetitiva. Te cuida axé!
Foto: Ilustrativa
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