Tomou posse na Academia Brasileira de Letras o jornalista e romancista Zuenir Ventura que passou a ocupar a
cadeira que era de Ariano Suassuna.
O que de fato é uma homenagem a este grande homem das letras em nosso país, já
que pertencer a ABL em si, ainda que
buscada esta pretensa glória, Zuenir é
mais que um colega de pares poucos ou nada expressivos como acadêmicos da falta
de porte de um Merval Pereira, Jose Sarney, Paulo Coelho ou Marco Maciel.
Esta instituição que já
bajulou militares concedendo uma de suas cadeiras a quem sequer escreveu um
único livro, apesar desta e outras distorções, continua sendo uma honraria o
uso do seu fardão e ter assento em sua representativa formação.
Parabéns ao mestre Zuenir Ventura, autor do emblemático 1968 – O ano que não terminou, uma espécie de radiografia de nossa
geração e dos turbulentos dias vividos na politica, nas artes sob o chicote dos
ditadores pós-64, e que o meu livro de cabeceira, entre outros.
Foto: Zuenir Ventura
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