sábado, 31 de agosto de 2013
Médicos do bem; médicos do mal.
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Morra! Renasça!
Sou mais ouvinte que leitor do Blog do Noblat, por razões ideológicas,
preferências e crenças políticas. Explico. No blog do jornalista há um link que lhe
conduz ao Jazz e Tal, uma seleção
primorosa de grandes nomes da música brasileira e americana, rock, Beatles, músicas de filmes, Elis, Tom, Chico, Milton, Caetano,
música clássica, enfim, tem para todos os gostos. Dia desses ouvi no Jazz e Tal uma música do disco Índia de Gal, em 1973, de autoria de Caetano
e Pedro Novis, chamada Relance
que havia tempo não escutava, o que me remeteu aos velhos arquivos musicais e
voltar a ouvir Relance.
A canção é
um curioso jogo de palavras a partir da primeira pessoa do presente do
subjuntivo de vários verbos que traz às vezes o seu oposto em frases como quebre –
requebre, cite – recite, toque – retoque, vele – revele e assim sucessivamente
até o seu desfecho com o curioso “morra – renasça”. Relance tem um ritmo frenético pontuado pelo endiabrado acordeom de
Dominguinhos, figura de destaque
neste disco também pelo arranjo de Desafinado,
que conduz a um final apoteótico onde Gal
exibe os seus privilegiados agudos e leva a dúvida, ainda hoje, se em
alguns momentos palavra cantada é “morra” ou “p....”, o que para os dias que vivíamos
era mais que pertinente o palavrão.
Índia, este disco de Gal, é uma espécie de acerto de contas,
um “tô fora” do conceito de musa do desbunde, da contracultura que assumiu
desde os primeiros discos tropicalistas, onde os agudos, os gritos, a rebeldia
nos gestos e nas roupas foi dando lugar a cantora extraordinária cuja
formatação já se delineava neste disco e se confirmaria no seguinte, Cantar, um dos grandes momentos da
música brasileira.
Não que antes de Índia,
a baiana fosse uma cantora sem
rumo, uma Janis Joplin tupiniquim,
uma rebelde sem causa, nada disso, ao contrário, a postura cênica e musical de Gal servia ao momento político e na
medida do possível expressava um descontentamento que era avalizado pelo seu “alter
ego”, Caetano e por tabela Gil, ambos exilados em Londres. Mas a vida era mais que isso e,
Gal era uma cantora popular e não
uma guerrilheira e a cada um conforme suas armas. “Tempo bom, tempo ruim”.
Foto: Gal Costa (Contracapa do disco Índia)
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Da Câmara para a Penitenciária da Papuda.
Só mesmo um poder desacreditado, com a
envergadura moral de uma galinha poderia protagonizar cena de tão explicito ridículo
em doses cavalares e constrangedoras de cinismo. Um deputado preso e condenado
em todas as instâncias em que foi julgado, Natan
Donadon (PMDB – RO), recebeu do STF
a pena de 13 anos por desvio de recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia foi absolvido pelos seus iguais
na votação pela perda de mandato de deputado federal, ontem no plenário da Câmara dos Deputados.
Presente à sessão em que seria decidida a
cassação de seu mandato, o deputado-presidiário (uma redundância como se vê,
pois eles, os parlamentares, são potencialmente presidiários) como um ator
canastrão representou sem qualquer convicção seu papel de “coitadinho”. Chorou,
se ajoelhou, jurou inocência, mostrou as marcas das algemas, reclamou da boia
da carceragem e tocou fundo os corações dos acanalhados representantes do poder
legislativo que comovidos lhes pouparam o mandato.
Mais uma razão entre tantas para minar este
penduricalho do sistema democrático em nosso país, não desperdiçando o seu voto
com esta pilantragem que envergonha e desonra a atividade parlamentar,
conduzida com alguma dignidade, a duras penas quem sabe, por menos de 10% de
uma enorme organização criminosa de 513 membros.
Foto: O deputado entre assessores
O povo não é bobo, vendo ou não a TV Globo.
O mês passado uma grande passeata e
concentração em frente a sede da TV
Globo, no Rio, protestava contra
o monopólio da mídia e pedia a democratização dos meios de comunicação. Amanhã, 30.08.13, novos protestos estão programados contra a emissora do “Plim Plim” e o seu nefasto domínio da informação. Entre outras
bandeiras que conduzirão a marcha anti-Globo
estão a instalação de uma CPI para
apuração das denúncias de sonegação do conglomerado global, respeito à cultura
e a regionalização da produção, fim das licenças para TV e rádio de políticos corruptos, garantia de uma internet livre
etc.
Lembro que nestas últimas manifestações em que
ataques foram dirigidos a TV Globo,
uma repórter que transmitia as manifestações de um modo mais amplo e
generalizado fez, no ar – ao vivo, referência a este fato, dos protestos contra
a emissora, o que causou espanto pela fidelidade aos acontecimentos, naquele
instante, algo que a emissora nem sempre prima em suas matérias jornalísticas É
bom acreditar que “o povo não é bobo”, vendo ou não a TV Globo.
Fonte: Blog Viomundo
É a poesia necessária? A de Manoel de Barros é.
O rio que fazia uma volta
atrás de nossa casa
era a imagem de um
vidro mole...
Passou um homem e
disse:
essa volta que o rio
faz...
se chama enseada...
Não era mais a imagem
de uma cobra de vidro
que fazia uma volta atrás
da casa.
Era uma enseada.
Acho que o nome
empobreceu a imagem.
Autor: Manoel de Barros
Tijolo com tijolo em paredes flácidas.
Não é necessário ser engenheiro, arquiteto ou
mestre de obra para perceber que a partir dos destroços do prédio que veio
abaixo no bairro São Mateus, em São Paulo, havia alguma ou muita coisa
errada naquele amontoado de placas de cimento e ferros retorcidos. Para uma
estrutura pesada como aquelas lajes dos pavimentos que desabaram não se podia
esperar que aquelas colunas, as poucas que ficaram de pé ou mesmo a maioria que
se espatifou junto com toda a obra, pela sua pequena dimensão na largura e
pelos vergalhões e ferros que mais pareciam arames, podia se prever que o desmoronamento
era o que de mais concreto havia em torno da construção.
Além de perderem seus familiares, as famílias terão
nestes primeiros momentos seu sofrimento dimensionado pelo jogo de empurra entre
a construtora, a empresa responsável pela supervisão da obra, a prefeitura e a
justiça que não determinou o embargo da construção pedido pela prefeitura. Tão
grave quanto tudo isto só mesmo o Ministro
Edson Lobão explicando as causas do apagão da tarde de ontem em todo Nordeste que deixou às escuras todas as
capitais e a maioria dos municípios de seus estados.
Em situações semelhantes,
já que os apagões não são mais novidades, mas quase rotina, o ministro se
mostra tão perdido e desinformado, como quem não teve tempo de decorar o script,
assim como os engenheiros trapalhões responsáveis pela obra que desabou em São Paulo. A omissão ou a confissão de
culpa, improvável, seria o melhor nesta hora de tanta desorientação. “A
resposta é o silencio que atravessa a madrugada”.
Foto: Ilustrativa do apagão
Foto: Ilustrativa do apagão
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
Quem sabe o próximo será o nosso.
A exemplo do que já ocorre em Brasília, Rio e São Paulo, foi inaugurado ontem, 27 de agosto de 2013, o Centro Cultural Banco do Brasil, o CCBB, de Belo Horizonte com as mesmas propostas culturais já implantadas naqueles centros e sua principal característica e função. Promover eventos nas áreas de artes cênicas como teatro, dança e ópera, além de cinema, exposições, ideias, música e educação, oferecendo às populações destas cidades intervenções artísticas e do pensamento da melhor qualidade a custo zero.
Em Salvador
já dispomos do Centro Cultural da Caixa
com uma política cultural semelhante, em que pese as limitações do espaço e a
crescente descoberta pelos aficionados de uma programação disponível sempre de
elevado conceito. Esperemos que o próximo CCBB
seja em Salvador, dotando a cidade
de mais este equipamento cultural, levando em conta a sua importância e
visibilidade histórica no contexto nacional. Vários espaços, para instalação do
CCBB poderão ser apresentados à
direção do Banco para escolha, visto
a quantidade de prédios tombados pelo Patrimônio
Histórico na cidade, sem uso e o pior sem conservação, sendo que o escolhido
deverá passar por reforma semelhante a sofrida pelo bonito casarão do CCBB de Belo Horizonte. Torçamos para o receber o próximo CCBB.
Foto: CCBB de Belo Horizonte
Salve, salve os cubanos!
O Ministro Joaquim Barbosa está fazendo escola, não pelo seu saber jurídico, mas pelo não saber conviver com o seu dessemelhante, com os que não rezam pelo seu catecismo e se opõe às suas decisões e julgamentos. Mas, o paladino da moral e dos bons costumes, o candidato preferencial dos politizados dos shoppings center, das clientes louras das lojas fashion da Delfim Moreira, da Oscar Freire ou do Caminho das Árvores, dos colunistas e palpiteiros do "facebook", não está sozinho nas diatribes e grosserias, na deselegância e incivilidade de seus gestos.
Agora são os nossos médicos, os nossos
doutores, a turma do guarda-pó branco que se insurge de modo despropositado e
mal-educado contra os seus colegas cubanos, pela suprema heresia de poderem
estar onde eles, nossos médicos, relutam em viver, por não quererem trocar seus
condomínios e apartamentos à beira-mar, os restaurantes colunáveis das grandes
cidades, as academias de ginásticas, a aragem de sargaço e mar do litoral pelos
grotões desassistidos do nosso imenso país. E partem para agressão, a
descortesia com aqueles que provêm de um pequeno país, com problemas
conhecidos, por dificuldades financeiras e odiosos bloqueios econômicos, mas
portadores de uma medicina que se não é, já foi referência para países como
nosso, não só pela excelência de seu ensino, como pelas pesquisas desenvolvidas
no tratamento de certas doenças.
Salve, salve os cubanos sim, não somente por
serem parte de uma formação oficial em um ensino acadêmico e em qualquer outro
nível sob as rédeas do poder central, independente, no momento, de qualquer
pensamento crítico sobre o governo cubano, são bem-vindos os cubanos,
voluntários ou não, nesta cruzada de solidariedade humana em que o egoísmo e o
partidarismo político de nossos médicos se sobrepõe a gestos de grandeza humana.
Foto: Chegada dos médicos cubanos
Globo Esporte Clube Bahia
Creio que como qualquer rubro-negro também
reluto em assistir o Globo Esporte
local, produzido pela TV Bahia e
exibido no mesmo horário em que a Globo transmite
a sua edição nacional. Há um misto de asco e irritação que só não é maior
porque felizmente sua duração é mínima, menor, 25 minutos e, ocupado também por
reportagens de interesse nacional, gerado pela emissora mãe, a TV Globo. O seu apresentador, por aqui,
já inspira falsidade, a parcialidade vem depois, até no nome, pois pouco
provável que seja mesmo Thiago Mastroiani, ao invés do demérito (para
ele) de ser da Silva, ou dos Santos ao se apropriar como alcunha
artística o sobrenome do grande astro italiano dos anos 60, 70.
Em nenhum momento se percebe ali um jornalista
esportivo, um apresentador, mas um reles integrante de um bando corintiano em
termos de ferocidade e inconsequência, mas próximo mesmo de sua fidelidade
clubística, a organizada e fora da lei, Bamor.
É patético ver o sorriso, a alegria, o contentamento do “pau mandado tricolor”
com as pífias conquistas de seu clube a cada rodada do Brasileiro, e a subversão de verdades por convenientes comentários
a incensar o time cuja mediocridade, limitação é constatada pela própria
diretoria do clube.
Já o que não lhe diz respeito, como deveria, sobra a acidez
de suas observações e o regozijo pelos tropeços adversário exibido em
dissimulados risos de canto de boca e escancarados com a intervenção bizarra da
dupla Jahia e Vicentino, ridículos
como o próprio programa e seu apresentador.
Foto: Thiago Mastroiani e Patricia Abreu
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Dossiê Jango.
Por um erro de informação que imaginei ter lido
ouvido em algum jornal ou noticiário esperava assistir, desta última vez que voltei
a Salvador, o documentário “O que fui nunca escondi” sobre Geraldo Vandré, figura emblemática da música
brasileira engajada, do final dos anos 60 e, inimigo preferencial dos militares
golpistas no meio musical. Mas não perdi a viagem se o caminho era mesmo um outro
personagem preferencial dos militares golpistas que foi o ex-presidente João Goulart, através do documentário o
Dossiê Jango do diretor Paulo Henrique Fontenele que joga luz
nas trevas que ainda hoje envolve a morte do político brasileiro exilado na Argentina e Uruguai desde a sua deposição.
Como todo documentário, o Dossiê Jango parte de entrevistas com políticos, jornalistas,
historiadores e familiares como o seu filho João Vicente para ir costurando a trajetória do ex-presidente desde
a sua saída do Brasil até a sua
morte no exílio. A ditadura implantada por aqui, em 64, foi se alastrando como
uma praga diabólica por países do cone sul como Chile, Argentina e Uruguai, além da Bolívia que já amargava seu destino ditatorial, o que tornava a
vida de exilados brasileiros nestes países uma temeridade, um permanente risco
de vida. Muitos foram para Cuba, Argélia,
países europeus outros ficaram alimentando que a situação de nosso país logo se
resolveria e o Brasil retomaria o caminho da redemocratização. Esperaram tanto,
esperaram muito e perderam a vida.
O ponto central do documentário é a quase
certeza de que Jango foi em verdade
envenenado e não vítima de um infarto como atestaram as autoridades argentinas
num sepultamento feito às pressas, sem autopsia como a esconder algo que o
tempo vai revelar. Jango teria sido
vitima da Operação Condor,
idealizada pela CIA americana e
posta em prática pelas ditaduras do Cone
Sul com o propósito de monitorar e em alguns casos eliminar opositores
destes regimes ditatoriais no Brasil,
Chile, Argentina e Uruguai, com a participação de agentes militares destes
países.
A Comissão
da Verdade já pediu a exumação do corpo de Jango e os relatos e depoimentos contidos no documentário Dossiê Jango podem servir de subsídios
importantes na elucidação do assassinato do ex-presidente, bem como na punição
de militares brasileiros envolvidos na nefasta Operação Condor. O que fui nunca escondi!
Foto: Jango
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
O silêncio como mercadoria.
Entre outros indicadores pouco edificantes, Salvador ostenta o nada honroso título
de a capital mais barulhenta do país. E não são somente os carros de som que se
multiplicam nas imediações de bares e barracas de praia, mas o vizinho do andar
de cima de quem muitas vezes o vizinho de baixo é obrigado a privar de seus
gostos musicais, dos filmes que assiste, as idas e vindas sobre os saltos dos
sapatos, das conversas em volta da mesa e até dos gemidos e sussurros debaixo
dos lençóis da alcova. Sem saída e sem nenhum interesse em participar deste “samba
do criolo doido” do andar de cima restou ao vizinho incomodado dotar o seu
apartamento de um revestimento acústico que lhe permitisse viver em paz, desfrutando
do seu lar, em silêncio.
A Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso
do Solo – SUCON é o órgão responsável
a quem se deve recorrer para denunciar ou coibir estes esporros sonoros viu
passar de 20 mil reclamações em 2011para 69 mil em 2012 e, já acumula em 2013
mais de 33 mil queixas, o que significa que o desassossego cresce numa escala geométrica.
A policia é acionada, o silêncio se instaura, mas quando as viaturas se afastam
o pagode, o arrocha e agora o funk abundam o ar como uma tubulação de
esgotamento sanitário que explodiu, empestando o ambiente.
Fonte: Revista MUITO - A Tarde
Beijando o sapo até virar príncipe.
Não ia meter a colher neste angu corintiano até
porque não sou torcedor do clube, ao contrário, e por quem sinto grande antipatia
e rejeição, mesmo sentimento que me desperta, com a mesma intensidade, o Barcelona de Itinga. Não propriamente
pelos clubes em si, mas pelos bandos que se cercam dos mesmos travestidos de
torcedores.
Mas, a motivação do comentário que felizmente não fiz diria
respeito à atitude do jogador Emerson
Sheik, e o tal beijo em seu amigo num restaurante, que poderia ser considerado
como um gesto de coragem em um meio nitidamente machista e homofóbico se
revelou um comportamento característico dos pusilânimes.
Pressionado pelo bando corintiano foi obrigado a desdizer o que foi dito e
feito, pelo difuso comentário de que o futebol é “coisa de homem” não se
prestando para demonstrações de afeto, nem para levantar bandeiras contra a
homofobia. “Coisa de homem” que o bando não assumiu quando assassinou o jovem
boliviano numa partida pela Libertadores, se escondendo em um improvável réu confesso, de menor, numa armação que
revela mais a culpabilidade que propriamente uma impossível inocência do bando
preso.
Quanto ao Shiek,
além de ficar de quatro para o bando corintiano ainda atacou quem nada tinha a
ver com suas preferências sexuais, se confessando não ser “são-paulino”, mas
homem, algo que nem ele mesmo acredita e o beijo no amigo não tenha sido mesmo
um simples e inocente selinho, mas de língua.
Foto: Emerson Sheik e amigo.
Foto: Emerson Sheik e amigo.
domingo, 25 de agosto de 2013
Conversas prá boi dormir
Charge: Simanca
Que onda, que festa de arromba!
Nesta altura do campeonato um artista se debruçar
sobre as canções do Rei para montar
o repertório de seu mais novo disco, pode parecer “mais do mesmo”, já que músicas
datadas, gravadas e regravadas a exaustão não deve despertar qualquer intenção
ou interesse em ouvir. Não deve ou deveria, pois não é o que acontece com o
mais novo disco de Lulu Santos, o álbum
Lulu canta & toca Roberto e Erasmo,
obviamente com as canções do Rei e
seu amigo de fé e irmão camarada, o Tremendão.
A curiosidade se estabelece na primeira faixa
em que as Curvas da estrada de Santos ganha
um arranjo meio blues e segue esta mesma pegada em Minha fama de mau, rockzinho “das antigas” e sucesso de Erasmo, já regravado também por Rita Lee. A criatividade do guitarrista
competente como Lulu Santos se
manifesta em Se você pensa com um
clima de xaxado sem triangulo, sanfona ou zabumba, mas igualmente contagiante.
Outros resgates de sucessos do Rei são
bem sucedidos como Eu te darei o céu,
Não vou ficar e Quando, pois aparecem
com novo revestimento sonoro, graças aos arranjos da banda para o disco, assim como
são bem-vindos os rocks e baladas antigos sucessos de Erasmo como Festa de
arromba, Sentado a beira do caminho, Sou uma criança, não entendo nada. Despretensioso,
mas bom de se ouvir, pois longe do óbvio, do previsível.
Foto: Lulu Santos
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