Ontem, enquanto assistia o Globo Esporte Clube Bahia e fugia da propaganda comercial sintonizei outros canais locais, mesmo sabendo que no horário a programação destas emissoras é um soco no estômago, onde o mundo cão é elevado a temperaturas desumanas. Num destes canais um cidadão era entrevistado para falar da colocação de silicone em seu corpo, como meio de modelar sua anatomia de aspecto não muito agradável, segundo o próprio. Casado, pai de três filhos, há três anos procurou uma dessas academias de ginástica para dar nova formatação ao seu corpo. Então começou na malhação e, caiu nos anabolizantes, silicone, complementos alimentares, vitaminas e o que lhe fosse apresentado como busca de uma silhueta de deus grego. Não se sabe se chegou a esta perfeição toda, mas o cara gostou do resultado final.
Depois de certo tempo notou que determinada parte de sua anatomia deveria acompanhar aquele corpo escultural, modelar e numa vaidade desmedida resolveu, por conta própria, injetar silicone em seu pênis para acompanhar toda aquela beleza adquirida. Foi a desgraçeira no caminho da feira. Há mais de ano não mantém relações sexuais, pelas fortes dores na região siliconada e, principalmente por nunca mais ter conseguido uma ereção. Procurou um médico para tentar reverter o quadro, mas recebeu a noticia que o procedimento era de grande complexidade, pois parte do silicone já tinha se espalhado por outras regiões o que dificultava a sua retirada. E agora o cara carrega entre as pernas e na cueca um bagulho, supostamente, medonho e tão desimportante como um “mói de coentro” nas mãos de uma benzedeira.
Foto: David de Michelangelo (esse David, não sei não...)
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