Assim como já vive São Paulo, não tardará o momento que em Salvador para qualquer lugar que se queira locomover, seja de carro
ou de "buzú", em direção ao trabalho, ao shopping, à praia terá como opção a
desagradável sensação de ficar preso em engarrafamentos monumentais. Não importa
em qual avenida irá acontecer o “programão”, pois tanto pode ocorrer na Avenida Sete, palco preferencial de
manifestações contra qualquer coisa, como na Joana Angélica, Dom João VI, Contorno, Carlos Gomes ou nas avenidas
de vale como Bonocô, Vasco da Gama, ACM,
bem como nas pistas planejadas da Tancredo
Neves ou Centenário onde nada
passa, muito menos sua irritação.
Para completar o quadro caótico e desesperador dos
habitantes e visitantes da cidade, só faltava mesmo a pedagiada pista da BR-324, saída de Salvador em direção a Feira
de Santana e cidades da região metropolitana, travar. Pois não falta mais,
já que no Km 19 daquela pista
aflorou uma imensa cratera, que levou metade da pista, por conta do rompimento
de uma tubulação em maio deste ano e cujos serviços a cargo da Via Bahia, empresa responsável pelo
gerenciamento da pista, se arrastam em inversão proporcional a sua voracidade
em arrecadar o pedágio. Chegar (e sair) a Salvador
é encontrar pela frente uma prévia do que a cidade com seus engarrafamentos diários
irá, a contragosto, nos oferecer.
Foto: Ilustrativa
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