sexta-feira, 23 de agosto de 2013

A televisão tem cura.

São programas simples, sem qualquer aparato cenográfico e de curta duração, não mais que meia hora, das 18,00 hs às 18,30 hs, mas o suficiente para criar empatia com o espectador pela simpatia do formato e pela carga de informação e entretenimento. Estúdio móvel é um destes exemplos, comandado pela baiana Liliane Reis, nossa conhecida da TVE Bahia, mas hoje apresentadora da TV Brasil com retransmissões pelas redes de televisão públicas de todo país. É um programa da TV aberta, mas é como se fosse fechada, tal a pequena visibilidade de audiência, somente acompanhado por aqueles aficionados às artes e todas as suas manifestações culturais. A doce Liliane Reis leva estes artistas ao estúdio da emissora para esclarecedores bate-papos ou vai onde o artista está, para breves entrevistas e números musicais em seus locais de trabalho ou em reprodução de clipes. 

Um outro exemplo destes programas, este agora na TV fechada, a Globo News, é também um mini programa apresentado pelo Chico Pinheiro, o Sarau, ou pela Maria Beltrão, o Estúdio, sempre pelas manhãs e pela parabólica, antes do Jornal da Manhã, que têm a suavidade e a delicadeza de quem lhe deseja mesmo um bom dia, um bom começo a quem parte para a labuta diária. Informação e boa música como nos deram, a semana passada, o violonista e compositor Guinga e o pianista e também compositor Francis Hime em uma entrevista com o Chico Pinheiro, intercalados pela execução de suas composições. Foram apenas 25 minutos, mas o suficiente para ir ao trabalho cantarolando a melodia de Noturna, de Guinga e Paulo César Pinheiro. A televisão tem jeito, por mais que o Faustão, Silvio Santos, Gugu, Ratinho queiram nos mostrar o contrário.

Foto: Guinga e Francis Hime

Nenhum comentário:

Postar um comentário