São programas simples, sem qualquer aparato
cenográfico e de curta duração, não mais que meia hora, das 18,00 hs às 18,30
hs, mas o suficiente para criar empatia com o espectador pela simpatia do
formato e pela carga de informação e entretenimento. Estúdio móvel é um destes exemplos, comandado pela baiana Liliane Reis, nossa conhecida da TVE Bahia, mas hoje apresentadora da TV Brasil com retransmissões pelas
redes de televisão públicas de todo país. É um programa da TV aberta, mas é
como se fosse fechada, tal a pequena visibilidade de audiência, somente
acompanhado por aqueles aficionados às artes e todas as suas manifestações
culturais. A doce Liliane Reis leva estes
artistas ao estúdio da emissora para esclarecedores bate-papos ou vai onde o
artista está, para breves entrevistas e números musicais em seus locais de
trabalho ou em reprodução de clipes.
Um outro exemplo destes programas, este agora
na TV fechada, a Globo News, é também
um mini programa apresentado pelo Chico
Pinheiro, o Sarau, ou pela Maria Beltrão, o Estúdio, sempre pelas manhãs e pela parabólica, antes do Jornal da Manhã, que têm a suavidade e
a delicadeza de quem lhe deseja mesmo um bom dia, um bom começo a quem parte
para a labuta diária. Informação e boa música como nos deram, a semana passada,
o violonista e compositor Guinga e o
pianista e também compositor Francis
Hime em uma entrevista com o Chico Pinheiro, intercalados pela execução de
suas composições. Foram apenas 25 minutos, mas o suficiente para ir ao trabalho
cantarolando a melodia de Noturna,
de Guinga e Paulo César Pinheiro. A televisão tem jeito, por mais que o Faustão, Silvio Santos, Gugu, Ratinho
queiram nos mostrar o contrário.
Foto: Guinga e Francis Hime
Foto: Guinga e Francis Hime
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