Creio que como qualquer rubro-negro também
reluto em assistir o Globo Esporte
local, produzido pela TV Bahia e
exibido no mesmo horário em que a Globo transmite
a sua edição nacional. Há um misto de asco e irritação que só não é maior
porque felizmente sua duração é mínima, menor, 25 minutos e, ocupado também por
reportagens de interesse nacional, gerado pela emissora mãe, a TV Globo. O seu apresentador, por aqui,
já inspira falsidade, a parcialidade vem depois, até no nome, pois pouco
provável que seja mesmo Thiago Mastroiani, ao invés do demérito (para
ele) de ser da Silva, ou dos Santos ao se apropriar como alcunha
artística o sobrenome do grande astro italiano dos anos 60, 70.
Em nenhum momento se percebe ali um jornalista
esportivo, um apresentador, mas um reles integrante de um bando corintiano em
termos de ferocidade e inconsequência, mas próximo mesmo de sua fidelidade
clubística, a organizada e fora da lei, Bamor.
É patético ver o sorriso, a alegria, o contentamento do “pau mandado tricolor”
com as pífias conquistas de seu clube a cada rodada do Brasileiro, e a subversão de verdades por convenientes comentários
a incensar o time cuja mediocridade, limitação é constatada pela própria
diretoria do clube.
Já o que não lhe diz respeito, como deveria, sobra a acidez
de suas observações e o regozijo pelos tropeços adversário exibido em
dissimulados risos de canto de boca e escancarados com a intervenção bizarra da
dupla Jahia e Vicentino, ridículos
como o próprio programa e seu apresentador.
Foto: Thiago Mastroiani e Patricia Abreu
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