quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Globo Esporte Clube Bahia



Creio que como qualquer rubro-negro também reluto em assistir o Globo Esporte local, produzido pela TV Bahia e exibido no mesmo horário em que a Globo transmite a sua edição nacional. Há um misto de asco e irritação que só não é maior porque felizmente sua duração é mínima, menor, 25 minutos e, ocupado também por reportagens de interesse nacional, gerado pela emissora mãe, a TV Globo. O seu apresentador, por aqui, já inspira falsidade, a parcialidade vem depois, até no nome, pois pouco provável que seja mesmo Thiago Mastroiani, ao invés do demérito (para ele) de ser da Silva, ou dos Santos ao se apropriar como alcunha artística o sobrenome do grande astro italiano dos anos 60, 70.

Em nenhum momento se percebe ali um jornalista esportivo, um apresentador, mas um reles integrante de um bando corintiano em termos de ferocidade e inconsequência, mas próximo mesmo de sua fidelidade clubística, a organizada e fora da lei, Bamor. É patético ver o sorriso, a alegria, o contentamento do “pau mandado tricolor” com as pífias conquistas de seu clube a cada rodada do Brasileiro, e a subversão de verdades por convenientes comentários a incensar o time cuja mediocridade, limitação é constatada pela própria diretoria do clube. 

Já o que não lhe diz respeito, como deveria, sobra a acidez de suas observações e o regozijo pelos tropeços adversário exibido em dissimulados risos de canto de boca e escancarados com a intervenção bizarra da dupla Jahia e Vicentino, ridículos como o próprio programa e seu apresentador. 

Foto: Thiago Mastroiani e Patricia Abreu

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