Mais uma demonstração de incivilidade, grosseria e falta de educação foi protagonizada pelo ministro “dono” do Supremo Tribunal Federal. Em seu afã condenatório atropela tantos quantos ousem discordar de suas sentenças imperiais, como se os seus pares fossem meras figuras decorativas de um poder cuja imagem está intimamente ligada à elite branca e perversa, através de suas dóceis sentenças, bem como pela relação promíscua de alguns de seus pares com a corrupção.
Mas, a condenação dos “mensaleiros” é uma
questão que transcende qualquer principio jurídico, qualquer valor moral para
se configurar como uma purgação de recalques e frustrações nos seus mais
adormecidos recantos juvenis, que a vida e as etapas queimadas só fizeram
aumentar. Compra de deputados soa como a aquisição de um carregamento de
laranjas podres, espanta o volume, a quantidade, já que a qualidade, sua
serventia, é o que todos sabemos, nada. Não valem o preço pago; de graça é
caro.
É este cidadão que se mostra como o salvador de
uma pátria agonizante, como o São Dimas
dos condomínios fechados de classe média; daqueles que escondem sua alienação
nas manchetes dos grandes jornais elitistas ou das matérias tendenciosas do Jornal Nacional; dos que almoçam e
jantam no Amado e praguejam no
“facebook” contra os esfomeados do “Bolsa Família”, fingindo querer um país
melhor. Melhor para si, pela manutenção dos seus privilégios. E os vândalos são
os outros, mostrando ou não a cara.
Foto: Sessão do STF
Foto: Sessão do STF
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