A Praça
da Piedade é um dos antigos cartões postais da cidade, parte de seu centro
velho e das seculares igrejas de São
Pedro, Nossa Senhora da Piedade, além de abrigar a saudosa Escola de Economia da UFBA, o Gabinete Português de Leitura, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia
e ironicamente a sede da Policia Civil
do estado. A ironia decorre do abandono da Praça,
transformada em território livre de desempregados, sem teto, pedintes,
vagabundos e viciados em qualquer coisa. Agem livremente e usam o que restou de
uma fonte luminosa, a sua piscina pública para banhos e lavagem de seus trapos
sujos, a qualquer hora do dia. É um espetáculo deprimente e vergonhoso que
funciona como um dos tantos indicativos do abandono da cidade nos últimos oito
anos.
A nova administração municipal, a titulo de
requalificação da Praça, aliás, requalificar é o novo verbo utilizado para intervenções como cortar a grama,
pintar prédios ou equipamentos públicos, recompor estátuas destruídas e ações similares, isolou área com
tapumes em sem entorno. Foram colocadas mais de 100 placas de aglomerado de
madeira como limite entre a praça e os transeuntes, para os serviços de requalificação por que
ela, a Praça, passaria.
Pelo visto os trabalhos da tal requalificação sequer foram iniciados, já as placas em sua volta conta-se entre 10 ou 15 que restaram, as demais foram simplesmente roubadas por vagabundos para coberturas de suas malocas onde se escondem da polícia. “Triste Bahia, ou quão dessemelhante”!
Pelo visto os trabalhos da tal requalificação sequer foram iniciados, já as placas em sua volta conta-se entre 10 ou 15 que restaram, as demais foram simplesmente roubadas por vagabundos para coberturas de suas malocas onde se escondem da polícia. “Triste Bahia, ou quão dessemelhante”!
Foto: Praça da Piedade - Salvador-Ba
Nenhum comentário:
Postar um comentário